Revascularização do miocárdio por técnica minimamente invasiva: o que aprendemos após 3 anos com seu emprego
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381999000100004 |
Resumo: | Objetivo: Com as avanços no tratamento das lesões obstrutivas das artérias coronárias pela hemodinâmica, torna-se atraente a revascularização do miocárdio pelas técnicas minimamente invasivas. O objetivo deste trabalho é o relato de nossa experiência após 3 anos com o uso desta técnica, analisando-se a utilização de estabilizador mecânico de suturas, as vias de acesso e os resultados obtidos. Casuística e Métodos: Foram operados 120 pacientes, sendo 86 do sexo masculino, com idades variando de 30 a 83 anos (média de 61,2 anos). Todos eram portadores de lesões coronarianas obstrutivas acima de 80%. Os uniarteriais eram portadores de lesões, de 79,2% no ramo interventricular anterior (RIA), 1,6% dos ramos diagonais (Dg) e 0,8% da artéria coronária direita (CD). Os biarteriais apresentavam lesões de 17,6% RIA e Dg e 0,8% RIA e Marginal esquerda da artéria circunflexa (MgE). Foram utilizadas duas vias de acesso: para lesões isoladas do RIA foi utilizada preferencialmente a minitoracotomia anterior de 8 cm no quarto espaço intercostal esquerdo. Para lesões associadas RIA/Dg foi utilizada incisão longitudinal mediana limitada de 10 a 12 cm, com secção total do esterno e afastamento de 5 a 6 cm de suas bordas. Não foi utilizada circulação extracorpórea e não houve manipulação ou abordagem da aorta. Foram usados betabloqueadores e vasodilatadores endovenosos e, para realização das anastomoses, torniquetes proximais em todos os casos, além do CO2 para manter o campo operatório livre de sangue. Nos últimos 82 pacientes utilizou-se o estabilizador mecânico de sutura para redução regional dos batimentos cardíacos. Em 22 (18,4%) pacientes a ATIE foi alongada com segmento de veia safena, artéria radial ou epigástrica. Na revascularização para RIA e Dg foi utilizado "Y" artificial a partir da ATIE com enxerto venoso ou arterial. Estudo cinecoronariográfico foi realizado entre o 1º e 3º dias de pós-operatório em 84 (70%) pacientes que foram analisados, baseados nos seguintes achados, de acordo com a condição da anastomose: Grau A - sem obstruções; Grau B - obstrução > que 50%; Grau C - oclusão. Esta avaliação foi feita em 2 períodos distintos: no 1º período, sem o uso do estabilizador de sutura e no 2º período, com o uso do estabilizador. Resultados: A cinecoronariografia revelou a seguinte condição das anastomoses: no primeiro período (38 anastomoses), Grau A - 79%, Grau B - 5,2% e Grau C - 15,8%. No segundo período (62 anastomoses), Grau A - 90,4%, Grau B - 6,4% e Grau C - 3,2%. Os drenos torácicos ou mediastinais foram retirados em média com 22,4h. Tivemos 8,0% de reoperações, sendo 4,8% relacionadas à anastomose, 4,0% imediatas e 0,8% tardias e, 3,2% não relacionadas à anastomose, 2,4% imediatas e 0,8% tardias. Em 99,2% dos casos não houve complicações isquêmicas no pós-operatório imediato e 118 (98,4%) receberam alta hospitalar. Desses pacientes, 115 (95,8%) receberam alta entre 2 e 9 dias, com média de 4,6 ± 1,8 dias e 3 (2,4%) pacientes tiveram internação prolongada por processo infeccioso pulmonar. A morbidade total foi de 14,2%, sendo infecção da ferida 4,0%; atelectasia pulmonar 3,2%; enfisema subcutâneo 3,2%; sangramento 2,4% e broncopneumonia 2,4%. A mortalidade imediata foi de 1,6%. Conclusão: A cirurgia de revascularização por técnica minimamente invasiva vem mostrando ser uma alternativa para determinado grupo de pacientes. Apresenta melhor estética e recuperação pós-operatória mais rápida. Os resultados em relação à anastomose são superiores quando utilizado o estabilizador mecânico de sutura. |
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Revascularização do miocárdio por técnica minimamente invasiva: o que aprendemos após 3 anos com seu empregoRevascularização miocárdica/métodosProcedimentos cirúrgicos minimamente invasivos/métodosArteriopatias oclusivas/cirurgiaVasos coronários/cirurgiaObjetivo: Com as avanços no tratamento das lesões obstrutivas das artérias coronárias pela hemodinâmica, torna-se atraente a revascularização do miocárdio pelas técnicas minimamente invasivas. O objetivo deste trabalho é o relato de nossa experiência após 3 anos com o uso desta técnica, analisando-se a utilização de estabilizador mecânico de suturas, as vias de acesso e os resultados obtidos. Casuística e Métodos: Foram operados 120 pacientes, sendo 86 do sexo masculino, com idades variando de 30 a 83 anos (média de 61,2 anos). Todos eram portadores de lesões coronarianas obstrutivas acima de 80%. Os uniarteriais eram portadores de lesões, de 79,2% no ramo interventricular anterior (RIA), 1,6% dos ramos diagonais (Dg) e 0,8% da artéria coronária direita (CD). Os biarteriais apresentavam lesões de 17,6% RIA e Dg e 0,8% RIA e Marginal esquerda da artéria circunflexa (MgE). Foram utilizadas duas vias de acesso: para lesões isoladas do RIA foi utilizada preferencialmente a minitoracotomia anterior de 8 cm no quarto espaço intercostal esquerdo. Para lesões associadas RIA/Dg foi utilizada incisão longitudinal mediana limitada de 10 a 12 cm, com secção total do esterno e afastamento de 5 a 6 cm de suas bordas. Não foi utilizada circulação extracorpórea e não houve manipulação ou abordagem da aorta. Foram usados betabloqueadores e vasodilatadores endovenosos e, para realização das anastomoses, torniquetes proximais em todos os casos, além do CO2 para manter o campo operatório livre de sangue. Nos últimos 82 pacientes utilizou-se o estabilizador mecânico de sutura para redução regional dos batimentos cardíacos. Em 22 (18,4%) pacientes a ATIE foi alongada com segmento de veia safena, artéria radial ou epigástrica. Na revascularização para RIA e Dg foi utilizado "Y" artificial a partir da ATIE com enxerto venoso ou arterial. Estudo cinecoronariográfico foi realizado entre o 1º e 3º dias de pós-operatório em 84 (70%) pacientes que foram analisados, baseados nos seguintes achados, de acordo com a condição da anastomose: Grau A - sem obstruções; Grau B - obstrução > que 50%; Grau C - oclusão. Esta avaliação foi feita em 2 períodos distintos: no 1º período, sem o uso do estabilizador de sutura e no 2º período, com o uso do estabilizador. Resultados: A cinecoronariografia revelou a seguinte condição das anastomoses: no primeiro período (38 anastomoses), Grau A - 79%, Grau B - 5,2% e Grau C - 15,8%. No segundo período (62 anastomoses), Grau A - 90,4%, Grau B - 6,4% e Grau C - 3,2%. Os drenos torácicos ou mediastinais foram retirados em média com 22,4h. Tivemos 8,0% de reoperações, sendo 4,8% relacionadas à anastomose, 4,0% imediatas e 0,8% tardias e, 3,2% não relacionadas à anastomose, 2,4% imediatas e 0,8% tardias. Em 99,2% dos casos não houve complicações isquêmicas no pós-operatório imediato e 118 (98,4%) receberam alta hospitalar. Desses pacientes, 115 (95,8%) receberam alta entre 2 e 9 dias, com média de 4,6 ± 1,8 dias e 3 (2,4%) pacientes tiveram internação prolongada por processo infeccioso pulmonar. A morbidade total foi de 14,2%, sendo infecção da ferida 4,0%; atelectasia pulmonar 3,2%; enfisema subcutâneo 3,2%; sangramento 2,4% e broncopneumonia 2,4%. A mortalidade imediata foi de 1,6%. Conclusão: A cirurgia de revascularização por técnica minimamente invasiva vem mostrando ser uma alternativa para determinado grupo de pacientes. Apresenta melhor estética e recuperação pós-operatória mais rápida. Os resultados em relação à anastomose são superiores quando utilizado o estabilizador mecânico de sutura.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular1999-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381999000100004Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.14 n.1 1999reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76381999000100004info:eu-repo/semantics/openAccessJATENE,Fabio B.PÊGO-FERNANDES,Paulo M.HUEB,Alexandre C.OLIVEIRA,Patrícia Marques deHERVOSO,Cristina MarfinattiDALLAN,Luís Alberto O.STOLF,Noedir A. G.OLIVEIRA,Sérgio Almeida deJATENE,Adib D.por1999-05-24T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76381999000100004Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:1999-05-24T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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Objetivo: Com as avanços no tratamento das lesões obstrutivas das artérias coronárias pela hemodinâmica, torna-se atraente a revascularização do miocárdio pelas técnicas minimamente invasivas. O objetivo deste trabalho é o relato de nossa experiência após 3 anos com o uso desta técnica, analisando-se a utilização de estabilizador mecânico de suturas, as vias de acesso e os resultados obtidos. Casuística e Métodos: Foram operados 120 pacientes, sendo 86 do sexo masculino, com idades variando de 30 a 83 anos (média de 61,2 anos). Todos eram portadores de lesões coronarianas obstrutivas acima de 80%. Os uniarteriais eram portadores de lesões, de 79,2% no ramo interventricular anterior (RIA), 1,6% dos ramos diagonais (Dg) e 0,8% da artéria coronária direita (CD). Os biarteriais apresentavam lesões de 17,6% RIA e Dg e 0,8% RIA e Marginal esquerda da artéria circunflexa (MgE). Foram utilizadas duas vias de acesso: para lesões isoladas do RIA foi utilizada preferencialmente a minitoracotomia anterior de 8 cm no quarto espaço intercostal esquerdo. Para lesões associadas RIA/Dg foi utilizada incisão longitudinal mediana limitada de 10 a 12 cm, com secção total do esterno e afastamento de 5 a 6 cm de suas bordas. Não foi utilizada circulação extracorpórea e não houve manipulação ou abordagem da aorta. Foram usados betabloqueadores e vasodilatadores endovenosos e, para realização das anastomoses, torniquetes proximais em todos os casos, além do CO2 para manter o campo operatório livre de sangue. Nos últimos 82 pacientes utilizou-se o estabilizador mecânico de sutura para redução regional dos batimentos cardíacos. Em 22 (18,4%) pacientes a ATIE foi alongada com segmento de veia safena, artéria radial ou epigástrica. Na revascularização para RIA e Dg foi utilizado "Y" artificial a partir da ATIE com enxerto venoso ou arterial. Estudo cinecoronariográfico foi realizado entre o 1º e 3º dias de pós-operatório em 84 (70%) pacientes que foram analisados, baseados nos seguintes achados, de acordo com a condição da anastomose: Grau A - sem obstruções; Grau B - obstrução > que 50%; Grau C - oclusão. Esta avaliação foi feita em 2 períodos distintos: no 1º período, sem o uso do estabilizador de sutura e no 2º período, com o uso do estabilizador. Resultados: A cinecoronariografia revelou a seguinte condição das anastomoses: no primeiro período (38 anastomoses), Grau A - 79%, Grau B - 5,2% e Grau C - 15,8%. No segundo período (62 anastomoses), Grau A - 90,4%, Grau B - 6,4% e Grau C - 3,2%. Os drenos torácicos ou mediastinais foram retirados em média com 22,4h. Tivemos 8,0% de reoperações, sendo 4,8% relacionadas à anastomose, 4,0% imediatas e 0,8% tardias e, 3,2% não relacionadas à anastomose, 2,4% imediatas e 0,8% tardias. Em 99,2% dos casos não houve complicações isquêmicas no pós-operatório imediato e 118 (98,4%) receberam alta hospitalar. Desses pacientes, 115 (95,8%) receberam alta entre 2 e 9 dias, com média de 4,6 ± 1,8 dias e 3 (2,4%) pacientes tiveram internação prolongada por processo infeccioso pulmonar. A morbidade total foi de 14,2%, sendo infecção da ferida 4,0%; atelectasia pulmonar 3,2%; enfisema subcutâneo 3,2%; sangramento 2,4% e broncopneumonia 2,4%. A mortalidade imediata foi de 1,6%. Conclusão: A cirurgia de revascularização por técnica minimamente invasiva vem mostrando ser uma alternativa para determinado grupo de pacientes. Apresenta melhor estética e recuperação pós-operatória mais rápida. Os resultados em relação à anastomose são superiores quando utilizado o estabilizador mecânico de sutura. |
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