Abordagem cirúrgica posterior e posterolateral para neurinomas cervicais em ampulheta da raiz de C2
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Coluna/Columna |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512010000200012 |
Resumo: | OBJETIVO: os autores relatam a experiência cirúrgica de 11 neurinomas em ampulheta de C2 comparando à via de acesso posterior com a posterolateral. MÉTODOS: onze pacientes com neurinomas em ampulheta de raiz cervical de C2 foram tratados cirurgicamente. A via de acesso utilizada para a remoção dos tumores foi a abordagem posterior em sete pacientes, e a posterolateral em quatro pacientes. RESULTADOS: houve predominância do sexo feminino (n=6) e a média de idade foi de 55,9±8,16 anos. O tempo médio de sintoma até o diagnóstico foi de 16,3 meses (±8,02 meses). Houve ressecção completa do tumor em todos os pacientes. O tempo cirúrgico médio na abordagem posterior foi de 180 minutos (±39,15) e de 192 minutos (±22,17) pela via posterolateral (p=0,52). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as abordagens em relação ao sangramento transoperatório (posterior: 70,71±16,93; posterolateral: 65,00±24,15; p=0,64). Ocorreu uma complicação com a via de acesso posterior ligada à presença de uma fístula de líquor, sendo necessária nova intervenção e reconstrução da dura-máter utilizando a fáscia lata. CONCLUSÃO: a retirada completa do tumor em ampulheta da raiz de C2 é possível através das abordagens posterior e posterolateral, entretanto, a abordagem posterior é preferível por ser a via de acesso mais familiar ao cirurgião. |
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Abordagem cirúrgica posterior e posterolateral para neurinomas cervicais em ampulheta da raiz de C2Neurilemona/cirurgiaNeoplasias da medula espinhalVértebras cervicais/patologiaProcedimentos cirúrgicos operatórios/métodosOBJETIVO: os autores relatam a experiência cirúrgica de 11 neurinomas em ampulheta de C2 comparando à via de acesso posterior com a posterolateral. MÉTODOS: onze pacientes com neurinomas em ampulheta de raiz cervical de C2 foram tratados cirurgicamente. A via de acesso utilizada para a remoção dos tumores foi a abordagem posterior em sete pacientes, e a posterolateral em quatro pacientes. RESULTADOS: houve predominância do sexo feminino (n=6) e a média de idade foi de 55,9±8,16 anos. O tempo médio de sintoma até o diagnóstico foi de 16,3 meses (±8,02 meses). Houve ressecção completa do tumor em todos os pacientes. O tempo cirúrgico médio na abordagem posterior foi de 180 minutos (±39,15) e de 192 minutos (±22,17) pela via posterolateral (p=0,52). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as abordagens em relação ao sangramento transoperatório (posterior: 70,71±16,93; posterolateral: 65,00±24,15; p=0,64). Ocorreu uma complicação com a via de acesso posterior ligada à presença de uma fístula de líquor, sendo necessária nova intervenção e reconstrução da dura-máter utilizando a fáscia lata. CONCLUSÃO: a retirada completa do tumor em ampulheta da raiz de C2 é possível através das abordagens posterior e posterolateral, entretanto, a abordagem posterior é preferível por ser a via de acesso mais familiar ao cirurgião.Sociedade Brasileira de Coluna2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512010000200012Coluna/Columna v.9 n.2 2010reponame:Coluna/Columnainstname:Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)instacron:SBCO10.1590/S1808-18512010000200012info:eu-repo/semantics/openAccessFalavigna,AsdrubalRighesso Neto,OrlandoTeles,Alisson RobertoRuschel,LeonardoSilva,Pedro Guarise dapor2010-08-30T00:00:00Zoai:scielo:S1808-18512010000200012Revistahttps://www.revistacoluna.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcoluna.columna@uol.com.br||revistacoluna@uol.com.br2177-014X1808-1851opendoar:2010-08-30T00:00Coluna/Columna - Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)false |
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OBJETIVO: os autores relatam a experiência cirúrgica de 11 neurinomas em ampulheta de C2 comparando à via de acesso posterior com a posterolateral. MÉTODOS: onze pacientes com neurinomas em ampulheta de raiz cervical de C2 foram tratados cirurgicamente. A via de acesso utilizada para a remoção dos tumores foi a abordagem posterior em sete pacientes, e a posterolateral em quatro pacientes. RESULTADOS: houve predominância do sexo feminino (n=6) e a média de idade foi de 55,9±8,16 anos. O tempo médio de sintoma até o diagnóstico foi de 16,3 meses (±8,02 meses). Houve ressecção completa do tumor em todos os pacientes. O tempo cirúrgico médio na abordagem posterior foi de 180 minutos (±39,15) e de 192 minutos (±22,17) pela via posterolateral (p=0,52). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as abordagens em relação ao sangramento transoperatório (posterior: 70,71±16,93; posterolateral: 65,00±24,15; p=0,64). Ocorreu uma complicação com a via de acesso posterior ligada à presença de uma fístula de líquor, sendo necessária nova intervenção e reconstrução da dura-máter utilizando a fáscia lata. CONCLUSÃO: a retirada completa do tumor em ampulheta da raiz de C2 é possível através das abordagens posterior e posterolateral, entretanto, a abordagem posterior é preferível por ser a via de acesso mais familiar ao cirurgião. |
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