Correlação entre eletromiografia e índice de inabilidade facial em pacientes com paralisia facial de longa duração: implicações para o resultado de tratamentos

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Main Author: Sassi,Fernanda Chiarion
Publication Date: 2011
Other Authors: Toledo,Paula Nunes, Mangilli,Laura Davison, Alonso,Nivaldo, Andrade,Claudia Regina Furquim de
Format: Article
Language: por
Source: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
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Summary: INTRODUÇÃO: Apesar de o movimento facial e de a atividade muscular poderem ser quantificados por meio de diversas técnicas e de a inabilidade facial poder ser quantificada por meio de questionários de autoavaliação, a relação entre essas medidas objetivas e subjetivas ainda não foi investigada. O objetivo do presente trabalho foi correlacionar dados eletromiográficos dos músculos elevadores do ângulo da boca com o índice de inabilidade facial em pacientes com paralisia facial de longa duração. A hipótese do estudo foi de que indivíduos com maior assimetria facial apresentariam escores menores no índice de inabilidade facial. MÉTODO: A avaliação consistiu na aplicação de uma escala clínica para avaliação da mímica facial, de duas subescalas do Índice de Inabilidade Facial e da realização do exame de eletromiografia de superfície (EMGs). Foram analisados 17 pacientes com paralisia facial de longa duração e os resultados foram comparados ao grupo controle, composto por 17 indivíduos saudáveis pareados por gênero e idade. RESULTADOS: Os participantes do grupo pesquisa apresentaram diferenças significantes entre as hemifaces nas tarefas de repouso e sorriso. O mesmo não foi observado para os participantes do grupo controle. A análise estatística indicou correlação fraca entre os dados da EMGs (assimetria facial) e o Índice de Inabilidade Facial. CONCLUSÕES: O uso de técnicas científicas modernas de análise de dados, como a EMGs, combinadas a medidas de autoavaliação oferece grandes possibilidades para clínicos e seus pacientes. A combinação de diferentes medidas em estudos randomizados que verifiquem o tipo de tratamento que oferece melhor resultado aos pacientes com paralisia facial deverá ser abordada em estudo futuro.
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