A exposição do contorno lateral direito da veia cava inferior na cirurgia hepática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Cirúrgica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502002000200003 |
Resumo: | O conhecimento da relação entre a veia cava inferior e o tecido hepático é fundamental para a sua abordagem durante a cirurgia hepática. Observa-se na literatura dados contraditórios. Objetivo: Pesquisar a sintopia da veia cava inferior, o número de veias confluentes para o contorno direito e a distância do segmento retro-hepático da veia cava inferior. Métodos: Foram estudados 38 fígados humanos, entre 13 e 98 anos de ambos sexos. Obtida a peça anatômica, era dissecada a veia cava inferior, observando-se a sua sintopia com o parênquima hepático. Foram obtidas medidas biométricas da veia cava inferior, como a medida do segmento retro-hepático e anotado o número de veias confluentes para o contorno lateral direito da veia cava inferior. Foi realizado estudo estatístico comparando os dados em relação ao sexo. Resultados: a sintopia do lobo caudado foi determinada como incompleta em 37 (97,4%) casos. A distância total da veia cava inferior em seu segmento retro-hepático foi em média 59,66 mm. O número de veias confluentes foi de 3,44 significantemente maior no sexo masculino (p = 0,027). Conclusões: A sintopia incompleta do lobo caudado é encontrada na maioria dos casos. Este fato facilita o acesso cirúrgico a veia cava inferior retro-hepática quando exposta pelo seu contorno lateral direito. Esta veia apresenta um segmento relativamente curto ocupando um sulco na parte posterior do fígado. Um pequeno número de veias confluem para o contorno direito, significantemente maior no sexo masculino. Deve o cirurgião preocupar-se com a dissecção da região devido a presença destes vasos e a possibilidade de sangramentos volumosos. |
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