Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/170 |
Resumo: | A poesia dramática de Sêneca, como, em geral, a literatura da época imperial, é marcada pela influência estética do período helenístico. Entre outros aspectos, a mescla de gêneros discursivos, praticada por poetas alexandrinos, é em boa medida observável nos dramas senequianos, onde, aliás, há constantes referências a modelos não dramáticos, especialmente a lírica de Horácio e a épica de Virgílio e Ovídio, além do emprego de elementos formais do discurso declamatório. Considerando a questão longamente debatida pela crítica sobre o tipo de performance que o dramaturgo latino teria concebido para seus dramas, sugere-se então que a variação de formas discursivas, bem como o uso de modelos não dramáticos, seja um fator que interfere na teatralidade dessas peças. O resultado disso é um texto em que aparecem algumas cenas com conteúdo e características adequados à encenação no palco, ao lado de outras, de pouco efeito cênico e visual, nas quais se destaca antes o efeito auditivo do ttexto recitado e sua força descritiva operando na imaginação do ouvinte. |
id |
SBEC_3f6e64b5a9072f5517de77e2a3a0b206 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/170 |
network_acronym_str |
SBEC |
network_name_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de SênecaTragédia latinaSênecaperformancevariedade de gêneros.A poesia dramática de Sêneca, como, em geral, a literatura da época imperial, é marcada pela influência estética do período helenístico. Entre outros aspectos, a mescla de gêneros discursivos, praticada por poetas alexandrinos, é em boa medida observável nos dramas senequianos, onde, aliás, há constantes referências a modelos não dramáticos, especialmente a lírica de Horácio e a épica de Virgílio e Ovídio, além do emprego de elementos formais do discurso declamatório. Considerando a questão longamente debatida pela crítica sobre o tipo de performance que o dramaturgo latino teria concebido para seus dramas, sugere-se então que a variação de formas discursivas, bem como o uso de modelos não dramáticos, seja um fator que interfere na teatralidade dessas peças. O resultado disso é um texto em que aparecem algumas cenas com conteúdo e características adequados à encenação no palco, ao lado de outras, de pouco efeito cênico e visual, nas quais se destaca antes o efeito auditivo do ttexto recitado e sua força descritiva operando na imaginação do ouvinte.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)2011-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/17010.14195/2176-6436_24_6Classica; Vol. 24 No. 1/2 (2011); 86-102Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 24 n. 1/2 (2011); 86-1022176-64360103-431610.24277/classica.v24i1/2reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECporhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/170/159Copyright (c) 2013 José Eduardo dos Santos Lohnerinfo:eu-repo/semantics/openAccessLohner, José Eduardo dos Santos2018-02-08T21:42:18Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/170Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2018-02-08T21:42:18Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca |
title |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca |
spellingShingle |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca Lohner, José Eduardo dos Santos Tragédia latina Sêneca performance variedade de gêneros. |
title_short |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca |
title_full |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca |
title_fullStr |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca |
title_full_unstemmed |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca |
title_sort |
Variedade de gêneros e teatralidade nos dramas de Sêneca |
author |
Lohner, José Eduardo dos Santos |
author_facet |
Lohner, José Eduardo dos Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lohner, José Eduardo dos Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tragédia latina Sêneca performance variedade de gêneros. |
topic |
Tragédia latina Sêneca performance variedade de gêneros. |
description |
A poesia dramática de Sêneca, como, em geral, a literatura da época imperial, é marcada pela influência estética do período helenístico. Entre outros aspectos, a mescla de gêneros discursivos, praticada por poetas alexandrinos, é em boa medida observável nos dramas senequianos, onde, aliás, há constantes referências a modelos não dramáticos, especialmente a lírica de Horácio e a épica de Virgílio e Ovídio, além do emprego de elementos formais do discurso declamatório. Considerando a questão longamente debatida pela crítica sobre o tipo de performance que o dramaturgo latino teria concebido para seus dramas, sugere-se então que a variação de formas discursivas, bem como o uso de modelos não dramáticos, seja um fator que interfere na teatralidade dessas peças. O resultado disso é um texto em que aparecem algumas cenas com conteúdo e características adequados à encenação no palco, ao lado de outras, de pouco efeito cênico e visual, nas quais se destaca antes o efeito auditivo do ttexto recitado e sua força descritiva operando na imaginação do ouvinte. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-09-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/170 10.14195/2176-6436_24_6 |
url |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/170 |
identifier_str_mv |
10.14195/2176-6436_24_6 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/170/159 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 José Eduardo dos Santos Lohner info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 José Eduardo dos Santos Lohner |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Classica; Vol. 24 No. 1/2 (2011); 86-102 Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 24 n. 1/2 (2011); 86-102 2176-6436 0103-4316 10.24277/classica.v24i1/2 reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) instacron:SBEC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
instacron_str |
SBEC |
institution |
SBEC |
reponame_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
collection |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br |
_version_ |
1797239836780789760 |