Analgesia no pós-cirúrgico: panorama do controle da dor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira,Luciane
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Truppel,Yvelise de Menezes, Kozovits,Francisco Guilherme de Paula, Santos,Valéria Aparecida, Atet,Viviane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000200006
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O tratamento da dor no pós-operatório, apesar de ter importância reconhecida, continua sendo descrito como inadequado. Assim, este estudo teve como objetivo expor o panorama do controle da dor pós-operatória em pacientes internados para cirurgia abdominal geral. MÉTODO: Estudo transversal, quantitativo, observacional, descritivo e não randomizado, realizado por meio da aplicação de questionário em pacientes internados até 48h após cirurgia abdominal. O questionário abrange as variáveis: idade, sexo, procedimento realizado, horas de pós-operatório, presença de dor e intensidade por meio da escala analógica visual (EAV). RESULTADOS: Foram entrevistados 165 pacientes; destes, 40 referiram dor, sendo 26 mulheres (28,57%) e 14 homens (18,92%). Os procedimentos aos quais os pacientes foram submetidos classificaram-se em abertos e fechados; os mais realizados foram os fechados. Dentre os mais dolorosos, destacam-se as cirurgias abertas (colectomia, hernioplastia hiatal, coledocotomia, colostomia, gastrostomia), com 100% de dor, e a laparotomia com aproximadamente 60%. Dentre os procedimentos fechados, o que gerou menos dor foi a colecistectomia (88,33%), e apenas 11,67% apresentaram dor leve a moderada. Observou-se a prevalência de dor leve nos adolescentes e de dor intensa na senescência. Houve um predomínio de dor leve a moderada em homens e moderada a intensa nas mulheres. CONCLUSÃO: A prevalência e a intensidade de dor verificadas no pós-operatório demonstraram que o controle desta está adequado para procedimentos laparoscópicos; entretanto se faz necessária a adequação em pacientes submetidos a procedimentos abertos, na senescência e nas mulheres.
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