Efeito da associação hipertireoidismo-castração no osso de ratas adultas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serakides,Rogéria
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Nunes,Vera Alvarenga, Ocarino,Natália de Melo, Nascimento,Ernane F. do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000600015
Resumo: Foi estudada a relação tireóide-gônadas e sua influência sobre a morfologia óssea de ratas Wistar, com cinco meses de idade, castradas e induzidas ao hipertireoidismo ou mantidas em eutireoidismo por período de 30, 60 e 90 dias. Ratas não castradas foram mantidas nas mesmas condições e serviram como controle. Ao final de cada período, foram determinadas as concentrações plasmáticas de T4 livre, progesterona e estradiol. Os ossos de cada grupo foram submetidos às análises radiológica e histológica. O hipertireoidismo nas ratas não castradas levou à alteração da morfologia do osso, variável ao longo do período experimental, conduzindo, aos 60 dias, à perda de osso trabecular por aumento da reabsorção óssea. Aos 90 dias não houve perda óssea porque o aumento da reabsorção foi acompanhado por maior aposição óssea. Nas ratas eutireóideas castradas, a diminuição dos níveis de progesterona inibiu a aposição óssea, causando, aos 30 dias, pequena perda do osso trabecular das vértebras lombares e do osso alveolar, que se intensificou aos 60 e 90 dias, atingindo também o osso cortical. A administração de tiroxina nas ratas castradas reduziu a osteopenia decorrente da castração aos 60 dias, mas não aos 90 dias, quando a perda óssea foi mais extensa. Conclui-se que o hipoprogesteronismo e o hipoestrogenismo alteram o metabolismo ósseo e que a resposta do osso ao hipertireoidismo depende do perfil plasmático dos esteróides sexuais, do tempo de exposição e da configuração do tecido ósseo.
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