Álcool combustível no Brasil e path dependence
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Economia e Sociologia Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032012000200003 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar a relação de path dependence no sistema econômico e institucional do álcool combustível no Brasil. O etanol, após fases de crescimento e desafios, tornou-se parte da matriz energética brasileira. Esta trajetória reflete a persistência de uma rota (caminho) traçada sob influência de organizações (usinas e destilarias, setor de máquinas e equipamentos, indústria automobilística, Estado, organizações corporativistas, P&D) e de agentes econômicos (consumidores) voltados, direta ou indiretamente, para a manutenção dessa rota escolhida. Este arranjo de "interesses" deu sustentação ao etanol brasileiro, mesmo em momentos em que a competitividade deste combustível era questionada como opção energética mais adequada para a substituição de gasolina/ diesel. Mesmo após a retomada do setor nos anos 2000, em que a tecnologia flex e as crescentes preocupações acerca das mudanças climáticas impulsionaram o setor no Brasil e no mundo, a escolha do etanol como substituto dos derivados do petróleo ainda se mostra ameaçada por novas tecnologias renováveis e mesmo pela descoberta de novas reservas de petróleo. Fica claro que, caso se deseje manter a liderança no mercado nacional de combustíveis e expandir o mercado internacional para estes produtos, a coalizão em torno do álcool combustível ainda precisará enfrentar diversas questões técnicas e institucionais. |
id |
SBESR-1_b8fa8389a805bbbc62a551b0ceb48c4b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-20032012000200003 |
network_acronym_str |
SBESR-1 |
network_name_str |
Revista de Economia e Sociologia Rural |
repository_id_str |
|
spelling |
Álcool combustível no Brasil e path dependenceálcool combustívelpath dependenceprodução brasileiraEste trabalho tem como objetivo analisar a relação de path dependence no sistema econômico e institucional do álcool combustível no Brasil. O etanol, após fases de crescimento e desafios, tornou-se parte da matriz energética brasileira. Esta trajetória reflete a persistência de uma rota (caminho) traçada sob influência de organizações (usinas e destilarias, setor de máquinas e equipamentos, indústria automobilística, Estado, organizações corporativistas, P&D) e de agentes econômicos (consumidores) voltados, direta ou indiretamente, para a manutenção dessa rota escolhida. Este arranjo de "interesses" deu sustentação ao etanol brasileiro, mesmo em momentos em que a competitividade deste combustível era questionada como opção energética mais adequada para a substituição de gasolina/ diesel. Mesmo após a retomada do setor nos anos 2000, em que a tecnologia flex e as crescentes preocupações acerca das mudanças climáticas impulsionaram o setor no Brasil e no mundo, a escolha do etanol como substituto dos derivados do petróleo ainda se mostra ameaçada por novas tecnologias renováveis e mesmo pela descoberta de novas reservas de petróleo. Fica claro que, caso se deseje manter a liderança no mercado nacional de combustíveis e expandir o mercado internacional para estes produtos, a coalizão em torno do álcool combustível ainda precisará enfrentar diversas questões técnicas e institucionais.Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural2012-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032012000200003Revista de Economia e Sociologia Rural v.50 n.2 2012reponame:Revista de Economia e Sociologia Ruralinstname:Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR)instacron:SBESR10.1590/S0103-20032012000200003info:eu-repo/semantics/openAccessShikida,Pery Francisco AssisPerosa,Bruno Benzaquenpor2012-06-20T00:00:00Zoai:scielo:S0103-20032012000200003Revistahttps://www.revistasober.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsober@sober.org.br||resr@revistasober.org1806-94790103-2003opendoar:2012-06-20T00:00Revista de Economia e Sociologia Rural - Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Álcool combustível no Brasil e path dependence |
title |
Álcool combustível no Brasil e path dependence |
spellingShingle |
Álcool combustível no Brasil e path dependence Shikida,Pery Francisco Assis álcool combustível path dependence produção brasileira |
title_short |
Álcool combustível no Brasil e path dependence |
title_full |
Álcool combustível no Brasil e path dependence |
title_fullStr |
Álcool combustível no Brasil e path dependence |
title_full_unstemmed |
Álcool combustível no Brasil e path dependence |
title_sort |
Álcool combustível no Brasil e path dependence |
author |
Shikida,Pery Francisco Assis |
author_facet |
Shikida,Pery Francisco Assis Perosa,Bruno Benzaquen |
author_role |
author |
author2 |
Perosa,Bruno Benzaquen |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Shikida,Pery Francisco Assis Perosa,Bruno Benzaquen |
dc.subject.por.fl_str_mv |
álcool combustível path dependence produção brasileira |
topic |
álcool combustível path dependence produção brasileira |
description |
Este trabalho tem como objetivo analisar a relação de path dependence no sistema econômico e institucional do álcool combustível no Brasil. O etanol, após fases de crescimento e desafios, tornou-se parte da matriz energética brasileira. Esta trajetória reflete a persistência de uma rota (caminho) traçada sob influência de organizações (usinas e destilarias, setor de máquinas e equipamentos, indústria automobilística, Estado, organizações corporativistas, P&D) e de agentes econômicos (consumidores) voltados, direta ou indiretamente, para a manutenção dessa rota escolhida. Este arranjo de "interesses" deu sustentação ao etanol brasileiro, mesmo em momentos em que a competitividade deste combustível era questionada como opção energética mais adequada para a substituição de gasolina/ diesel. Mesmo após a retomada do setor nos anos 2000, em que a tecnologia flex e as crescentes preocupações acerca das mudanças climáticas impulsionaram o setor no Brasil e no mundo, a escolha do etanol como substituto dos derivados do petróleo ainda se mostra ameaçada por novas tecnologias renováveis e mesmo pela descoberta de novas reservas de petróleo. Fica claro que, caso se deseje manter a liderança no mercado nacional de combustíveis e expandir o mercado internacional para estes produtos, a coalizão em torno do álcool combustível ainda precisará enfrentar diversas questões técnicas e institucionais. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032012000200003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032012000200003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-20032012000200003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Economia e Sociologia Rural v.50 n.2 2012 reponame:Revista de Economia e Sociologia Rural instname:Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR) instacron:SBESR |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR) |
instacron_str |
SBESR |
institution |
SBESR |
reponame_str |
Revista de Economia e Sociologia Rural |
collection |
Revista de Economia e Sociologia Rural |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Economia e Sociologia Rural - Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR) |
repository.mail.fl_str_mv |
sober@sober.org.br||resr@revistasober.org |
_version_ |
1752122556629909504 |