Comparação dos escores dos protocolos QVV, IDV e PPAV em professores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tutya,Alessandra Sayuri
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Zambon,Fabiana, Oliveira,Gisele, Behlau,Mara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000300007
Resumo: OBJETIVO: Verificar como o impacto da disfonia em professores é caracterizado pelos protocolos QVV (Qualidade de Vida em Voz), IDV (Índice de Desvantagem Vocal) e PPAV (Perfil de Participação e Atividades Vocais), e analisar a correspondência das informações obtidas por esses instrumentos. MÉTODOS: Quarenta e seis professores com queixa vocal que procuraram atendimento fonoaudiológico e foram diagnosticados com disfonia de base comportamental responderam aos questionários QVV, IDV e PPAV, em ordem aleatória. RESULTADOS: Professores disfônicos apresentaram pior qualidade de vida no QVV em relação à população de disfônicos. O IDV não apresentou devantagem vocal expressiva. No PPAV, os professores disfônicos apresentaram menor escore em efeitos na comunicação social. Os domínios orgânico (IDV) e físico (QVV) foram considerados iguais. O PPAV apresenta aspectos não contemplados nos demais protocolos; a auto-percepção do grau da disfonia apresentou correlação com todos os domínios dos três protocolos. No QVV, as questões com maior impacto pertencem ao físico e no IDV, ao orgânico. Já no PPAV, as duas questões de maior ocorrência relacionam-se ao efeito da voz na emoção. Assim, para esta população, sugere-se a aplicação do PPAV, por contemplar aspectos não contemplados nos demais, e do QVV, pelo reduzido número de questões e por apresentar maior impacto (escores total, emocional) em relação ao IDV. CONCLUSÃO: QVV, IDV e PPAV não apresentam as mesmas informações em professores disfônicos. Os domínios físico (QVV) e orgânico (IDV) oferecem resultados semelhantes, contudo, o sócio-emocional do QVV evidenciou mais o impacto da alteração vocal em professores disfônicos que o IDV. O PPAV apresenta informações não contempladas nos demais protocolos.
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