Hiper-responsividade auditiva no transtorno do espectro autista, terminologias e mecanismos fisiológicos envolvidos: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stefanelli,Ana Cecília Grilli Fernandes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Zanchetta,Sthella, Furtado,Erikson Felipe
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000300601
Resumo: RESUMO Objetivo identificar as terminologias mais utilizadas para designar o comportamento desproporcional a determinados sons (CDS) no TEA e sua relação com as respectivas ferramentas para sua investigação, assim como sua ocorrência e desfechos. Estratégia de pesquisa Foram utilizadas as bases de dados: PubMed, PsycINFO, Web of Science, Scielo e Lilacs. As palavras-chave utilizadas foram “autism”, “hyperacusis” e “auditoryperception”, com as seguintes combinações: “autism AND hyperacusis” e “autism AND auditoryperception”. Critérios de seleção Foram incluídos os trabalhos com diagnóstico de TEA, de qualquer faixa etária; resumo disponível; Artigos em inglês, espanhol e português brasileiro; série de casos, estudos de prevalência e incidência, coorte e ensaios clínicos. Análise dos dados Foram analisados estudos com sujeitos com diagnóstico de TEA de qualquer faixa etária; referência no título e/ou resumo da ocorrência do CDS, aceitando os termos hiper-responsividade, hipersensibilidade e hiperacusia; resumo disponível; artigos em inglês, espanhol e português brasileiro; série de casos, estudos de prevalência e incidência, coorte e ensaios clínicos. Resultados Dos 692 estudos resultantes da consulta, foram identificados 13 que atendiam aos requisitos estabelecidos. Conclusão O termo hipersensibilidade auditiva foi o mais empregado para designar o CDS, seguido da hiperacusia. Não houve relação entre os termos e a respectiva ferramenta de investigação, sendo os questionários os mais utilizados para designar o referido comportamento, cuja frequência relatada foi de 42,1% a 69,0%. Os testes auditivos, quando realizados, mostraram o envolvimento das vias neurais auditivas, aferente e eferente.
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