Atenção Básica como ordenadora do cuidado ao bebê de risco para alterações do neurodesenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Molini-Avejonas,Daniela Regina
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Rondon-Melo,Silmara, Batista,Estela Ramos, Souza,Amanda Calsolari de, Dias,Daniela Cardilli, Samelli,Alessandra Giannella
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822018000300302
Resumo: RESUMO Objetivo Caracterizar bebês de risco quanto ao perfil sociodemográfico e de saúde e descrever o acompanhamento de parte destes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), segundo diferentes modelos de gestão. Método Levantamento de dados de prontuários dos bebês de risco nascidos na região Oeste da cidade de São Paulo entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014 em duas etapas (1 – caracterização; 2 – acompanhamento do desenvolvimento). Resultados Dos 225 indivíduos incluídos na primeira etapa, 51,1% eram do gênero feminino e 7,11% eram gemelares. Predominaram mães adolescentes (45,2%), pardas (50,56%), com ensino fundamental completo (47,60%) e solteiras (46,09%). A média de consultas pré-natais foi de 7,12. A maioria teve parto vaginal (62,21%) com idade gestacional média de 37,05 semanas. A média do Apgar foi de 7,13 no 1º minuto e 8,80 no 5º minuto. O peso médio ao nascimento foi de 2597,21 g, com 50,22% apresentando peso ≤2500g. Na segunda etapa, descreveu-se e comparou-se o acompanhamento do desenvolvimento de 55 bebês, segundo o modelo de gestão das UBS (28 em UBS/Estratégia Saúde da Família [ESF] e 27 em UBS tradicional). As UBS/ESF apresentaram maior média de consultas (p=0,006). Houve maior intervalo entre consultas nas UBS tradicionais. Da amostra, 56% não apresentaram registros referentes aos marcos de desenvolvimento. As medidas de crescimento foram registradas em maior número nas UBS/ESF. Para ambos, o número de consultas e o intervalo entre estas foram menores que o preconizado pelo Ministério da Saúde. Conclusão Ainda existem lacunas no acompanhamento ao bebê de risco, segundo as diretrizes preconizadas na Rede Cegonha.
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