Pacientes pós-AVC com e sem trombólise: análise da deglutição na fase aguda da doença

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedra,Elisângela de Fátima Pereira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Pontes,Vanessa Laís, Mourão,Aline Mansueto, Braga,Marcela Aline, Vicente,Laelia Cristina Caseiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000100310
Resumo: RESUMO Objetivo Verificar a frequência e a gravidade de disfagia pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda com e sem trombólise e a associação entre a disfagia e as características demográficas, comprometimentos neurológico e funcional e a realização da trombólise. Método Estudo retrospectivo de análise de prontuário de 94 pacientes pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, destes, 52 pacientes realizaram trombólise e 42 não receberam o tratamento. Os dados coletados foram: idade, sexo, comorbidades, janela terapêutica para realização da trombólise, nível de consciência, grau de comprometimento neurológico, nível de dependência funcional, avaliação clínica da deglutição. Foram realizadas análise descritiva das variáveis categóricas e contínuas e análise de associação pelo teste Quiquadrado de Pearson, sendo consideradas como associações estatisticamente significantes as que apresentaram valor de p ≤ 0,05. Resultados A frequência de disfagia nos pacientes trombolizados foi de 67,3%. Os pacientes trombolizados apresentaram 4,6 vezes mais chance de apresentarem disfagia do que os pacientes não trombolizados. A gravidade da disfagia não apresentou associação com a realização da trombólise. Houve associação entre a presença de disfagia e a dependência funcional. As características demográficas e o comprometimento neurológico não apresentaram associação com o transtorno da deglutição. Conclusão Os pacientes trombolizados apresentaram maior tendência de desenvolverem disfagia do que os não trombolizados na fase aguda do acidente vascular cerebral, estando a disfagia associada à dependência funcional.
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