Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ibrahim,Samir Duarte
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Costa Jr,J. Ribamar, Staico,Rodolfo, Siqueira,Dimytri Alvim, Tanajura,Luiz Fernando, Costa,Ricardo A., Stadler,Jackson Rafael, Paixão,André Bastos, Chamié,Daniel, Braga,Sérgio, Feres,Fausto, Abizaid,Alexandre, Sousa,Amanda G. M. R., Sousa,J. Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000300009
Resumo: INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) por via radial ainda é pouco utilizada em nosso meio. Avaliaram-se aqui os resultados da ICP por via radial, realizada em um hospital terciário, que, progressivamente, tem incorporado tal técnica à prática clínica diária. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, de pacientes tratados entre 2007 e 2012, no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Compararam-se os perfis clínico, angiográfico e do procedimento e os resultados hospitalares dos pacientes tratados por via radial com doença arterial coronária (DAC) estável e instável. RESULTADOS: Foram incluídos 2.507 pacientes, sendo 72,6% portadores de DAC estável e 27,4% de DAC instável. Os pacientes portadores de DAC estável tinham perfil clínico mais complexo, caracterizado por serem mais idosos, mais frequentemente do sexo feminino e com maior incidência de comorbidades. As características angiográficas e do procedimento não mostraram diferenças na maioria das varáveis analisadas. A taxa de sucesso foi elevada, porém maior no grupo DAC estável (94,6% vs. 92,4%; P = 0,05). A incidência de óbito (0,2% vs. 0,3%; P = 0,61), infarto periprocedimento (4,7% vs. 6,6%; P = 0,07), acidente vascular cerebral (0,1% vs. 0,1%; P > 0,99), ICP (0,1% vs. 0,3%; P = 0,30), cirurgia de revascularização miocárdica (0 vs. 0,4%; P = 0,06), sangramento maior (0,2% vs. 0,6%; P = 0,09) ou complicação vascular (1% vs. 0,6%; P = 0,47) foi baixa e não diferiu entre os grupos. CONCLUSÕES: ICP por via radial mostrou-se segura e eficaz, tanto em pacientes com DAC estável como instável, tratados em hospital terciário que progressivamente tem incorporado essa técnica à rotina diária.
id SBHCI-1_6b2af4371bafe1c8b2e6500496dc5db6
oai_identifier_str oai:scielo:S2179-83972013000300009
network_acronym_str SBHCI-1
network_name_str Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
repository_id_str
spelling Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instávelAngioplastiaArtéria radialAngina estávelSíndrome coronariana agudaINTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) por via radial ainda é pouco utilizada em nosso meio. Avaliaram-se aqui os resultados da ICP por via radial, realizada em um hospital terciário, que, progressivamente, tem incorporado tal técnica à prática clínica diária. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, de pacientes tratados entre 2007 e 2012, no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Compararam-se os perfis clínico, angiográfico e do procedimento e os resultados hospitalares dos pacientes tratados por via radial com doença arterial coronária (DAC) estável e instável. RESULTADOS: Foram incluídos 2.507 pacientes, sendo 72,6% portadores de DAC estável e 27,4% de DAC instável. Os pacientes portadores de DAC estável tinham perfil clínico mais complexo, caracterizado por serem mais idosos, mais frequentemente do sexo feminino e com maior incidência de comorbidades. As características angiográficas e do procedimento não mostraram diferenças na maioria das varáveis analisadas. A taxa de sucesso foi elevada, porém maior no grupo DAC estável (94,6% vs. 92,4%; P = 0,05). A incidência de óbito (0,2% vs. 0,3%; P = 0,61), infarto periprocedimento (4,7% vs. 6,6%; P = 0,07), acidente vascular cerebral (0,1% vs. 0,1%; P > 0,99), ICP (0,1% vs. 0,3%; P = 0,30), cirurgia de revascularização miocárdica (0 vs. 0,4%; P = 0,06), sangramento maior (0,2% vs. 0,6%; P = 0,09) ou complicação vascular (1% vs. 0,6%; P = 0,47) foi baixa e não diferiu entre os grupos. CONCLUSÕES: ICP por via radial mostrou-se segura e eficaz, tanto em pacientes com DAC estável como instável, tratados em hospital terciário que progressivamente tem incorporado essa técnica à rotina diária.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2013-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000300009Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.21 n.3 2013reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972013000300009info:eu-repo/semantics/openAccessIbrahim,Samir DuarteCosta Jr,J. RibamarStaico,RodolfoSiqueira,Dimytri AlvimTanajura,Luiz FernandoCosta,Ricardo A.Stadler,Jackson RafaelPaixão,André BastosChamié,DanielBraga,SérgioFeres,FaustoAbizaid,AlexandreSousa,Amanda G. M. R.Sousa,J. Eduardopor2014-05-19T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972013000300009Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2014-05-19T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false
dc.title.none.fl_str_mv Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
title Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
spellingShingle Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
Ibrahim,Samir Duarte
Angioplastia
Artéria radial
Angina estável
Síndrome coronariana aguda
title_short Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
title_full Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
title_fullStr Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
title_full_unstemmed Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
title_sort Comparação da intervenção coronária percutânea por via radial em pacientes com doença arterial coronária estável e instável
author Ibrahim,Samir Duarte
author_facet Ibrahim,Samir Duarte
Costa Jr,J. Ribamar
Staico,Rodolfo
Siqueira,Dimytri Alvim
Tanajura,Luiz Fernando
Costa,Ricardo A.
Stadler,Jackson Rafael
Paixão,André Bastos
Chamié,Daniel
Braga,Sérgio
Feres,Fausto
Abizaid,Alexandre
Sousa,Amanda G. M. R.
Sousa,J. Eduardo
author_role author
author2 Costa Jr,J. Ribamar
Staico,Rodolfo
Siqueira,Dimytri Alvim
Tanajura,Luiz Fernando
Costa,Ricardo A.
Stadler,Jackson Rafael
Paixão,André Bastos
Chamié,Daniel
Braga,Sérgio
Feres,Fausto
Abizaid,Alexandre
Sousa,Amanda G. M. R.
Sousa,J. Eduardo
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ibrahim,Samir Duarte
Costa Jr,J. Ribamar
Staico,Rodolfo
Siqueira,Dimytri Alvim
Tanajura,Luiz Fernando
Costa,Ricardo A.
Stadler,Jackson Rafael
Paixão,André Bastos
Chamié,Daniel
Braga,Sérgio
Feres,Fausto
Abizaid,Alexandre
Sousa,Amanda G. M. R.
Sousa,J. Eduardo
dc.subject.por.fl_str_mv Angioplastia
Artéria radial
Angina estável
Síndrome coronariana aguda
topic Angioplastia
Artéria radial
Angina estável
Síndrome coronariana aguda
description INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) por via radial ainda é pouco utilizada em nosso meio. Avaliaram-se aqui os resultados da ICP por via radial, realizada em um hospital terciário, que, progressivamente, tem incorporado tal técnica à prática clínica diária. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, de pacientes tratados entre 2007 e 2012, no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Compararam-se os perfis clínico, angiográfico e do procedimento e os resultados hospitalares dos pacientes tratados por via radial com doença arterial coronária (DAC) estável e instável. RESULTADOS: Foram incluídos 2.507 pacientes, sendo 72,6% portadores de DAC estável e 27,4% de DAC instável. Os pacientes portadores de DAC estável tinham perfil clínico mais complexo, caracterizado por serem mais idosos, mais frequentemente do sexo feminino e com maior incidência de comorbidades. As características angiográficas e do procedimento não mostraram diferenças na maioria das varáveis analisadas. A taxa de sucesso foi elevada, porém maior no grupo DAC estável (94,6% vs. 92,4%; P = 0,05). A incidência de óbito (0,2% vs. 0,3%; P = 0,61), infarto periprocedimento (4,7% vs. 6,6%; P = 0,07), acidente vascular cerebral (0,1% vs. 0,1%; P > 0,99), ICP (0,1% vs. 0,3%; P = 0,30), cirurgia de revascularização miocárdica (0 vs. 0,4%; P = 0,06), sangramento maior (0,2% vs. 0,6%; P = 0,09) ou complicação vascular (1% vs. 0,6%; P = 0,47) foi baixa e não diferiu entre os grupos. CONCLUSÕES: ICP por via radial mostrou-se segura e eficaz, tanto em pacientes com DAC estável como instável, tratados em hospital terciário que progressivamente tem incorporado essa técnica à rotina diária.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000300009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000300009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S2179-83972013000300009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.21 n.3 2013
reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
instacron:SBHCI
instname_str Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
instacron_str SBHCI
institution SBHCI
reponame_str Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
collection Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
repository.mail.fl_str_mv ||sbhci@sbhci.org.br
_version_ 1752122253190889472