Prognóstico tardio em jovens com coronariopatia estável: evolução em 10 anos após intervenção coronária percutânea
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972012000200009 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Atualmente são ainda desconhecidas as implicações prognósticas tardias da doença arterial coronária (DAC) estável em pacientes jovens. O objetivo deste trabalho foi avaliar o prognóstico de pacientes adultos jovens com diagnóstico de DAC estável, tratados por meio de intervenção coronária percutânea (ICP) e acompanhados por até 10 anos. MÉTODOS: A população do estudo foi constituída por pacientes jovens (idade abaixo do 10o percentil) de um grupo de 1.394 pacientes consecutivos tratados para DAC estável por via percutânea. As características dos pacientes foram coletadas prospectivamente. Após o procedimento foi realizado seguimento ambulatorial, com análise do prontuário hospitalar eletrônico e contato telefônico, quando necessário. O desfecho primário foi a mortalidade geral e o desfecho secundário, a mortalidade cardiovascular. RESULTADOS: Foram selecionados 140 pacientes, com média de idade de 43,7 ± 4 anos (mínimo de 26 anos e máximo de 48 anos), predominantemente do sexo masculino (76,4%). Diabetes melito estava presente em aproximadamente um quinto dos pacientes e metade apresentava infarto prévio. Os pacientes foram seguidos por uma média de 94,6 ± 36,2 meses e a mortalidade geral no seguimento de 10 anos foi de 6%, com mortalidade cardíaca de 5,3%. Todos os pacientes que morreram obtiveram sucesso no procedimento inicial e apenas um dos casos não apresentava infarto prévio. CONCLUSÕES: Em nossa prática clínica, pacientes jovens com coronariopatia crônica tratados com ICP mostraram ter bom prognóstico tardio. |
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