Análise comparativa da intervenção coronária percutânea com stents farmacológicos versus stents não-farmacológicos na vigência de infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST: dados do Registro Brasileiro CENIC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Devito,Fernando Stucchi
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Marin-Neto,José Antonio, Mattos,Luiz Alberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000400016
Resumo: FUNDAMENTO: A intervenção coronária percutânea primária (ICPP) com stents farmacológicos apresenta resultados ainda incipientes e controversos na literatura. OBJETIVO: Comparar os resultados da ICPP com stents farmacológicos e não-farmacológicos no Brasil, no biênio 2006-2007. MÉTODO: De janeiro de 2006 a dezembro de 2007, todos os pacientes consecutivos acometidos de infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST, tratados por meio da ICPP com stents farmacológicos ou não, devidamente relacionados no banco de dados da Central Nacional de Intervenções Cardiovasculares (CENIC) foram analisados quanto às características clínicas e angiográficas e aos resultados na fase hospitalar. RESULTADOS: Foram analisados 4.876 pacientes tratados por meio da ICPP, e em 4.674 (95,9%) dos quais foram utilizados stents não-farmacológicos e em 202 (4,1%), stents farmacológicos. O sucesso do procedimento foi maior após os stents farmacológicos em relação aos não-farmacológicos (97,5% vs. 93,5%; p = 0,02). Não houve diferenças entre os grupos quanto à trombose da endoprótese (1,5% vs. 1,3%; p = 0,869) ou mesmo quanto à incidência geral de complicações (1,0% vs. 2,8%; p = 0,119). A mortalidade tendeu a ser menor após stents farmacológicos (2,0% vs. 4,4%; p = 0,098). CONCLUSÃO: No Brasil, a ICPP com stents farmacológicos apresenta baixas taxas de trombose e de mortalidade na fase hospitalar, comparáveis às taxas observadas com stents sem fármacos, em amostra populacional relativamente restrita de pacientes, nos quais a indicação desses stents foi certamente influenciada por fatores múltiplos e que afetaram os resultados comparativos.
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