Impacto da insuficiência renal aguda na evolução hospitalar após tratamento percutâneo do infarto agudo do miocárdio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Luciano Nunes dos
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Conejo,Fabio, Feitosa Filho,Francisco Hedilberto, Campos,Carlos Augusto Homem de Magalhães, Mariani Junior,J., Takimura,Celso Kiyochi, Esteves Filho,Antônio, Silva,Expedito Eustáquio Ribeiro da, Kalil Filho,Roberto, Lemos Neto,Pedro Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000400008
Resumo: INTRODUÇÃO: A insuficiência renal aguda (IRA) é uma complicação possível após intervenção coronária percutânea (ICP). O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência e o impacto prognóstico da IRA pós-ICP em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IMCSST). MÉTODOS: Registro unicêntrico, que analisou a evolução hospitalar de 501 pacientes admitidos com IMCSST submetidos à ICP primária, de resgate ou tardia. Foram avaliados a incidência e os preditores de IRA pós-ICP. RESULTADOS: A idade média foi 60,7 ± 12,6 anos e 67% eram do gênero masculino. A população apresentava características de alto risco cardiovascular, sendo 30% diabéticos e 7,4% com doença renal crônica (DRC) preexistente. A artéria descendente anterior foi a principal artéria culpada (49,4%) e 15% dos pacientes se apresentaram em Killip III ou IV. A IRA ocorreu em 24,7% dos pacientes, que, quando comparados àqueles sem IRA, eram significativamente mais idosos, diabéticos, com DRC e insuficiência cardíaca, além de apresentarem maior elevação enzimática e menor fração de ejeção. A mortalidade hospitalar foi maior nos pacientes que desenvolveram IRA (29% vs. 4,8%; P < 0,01). Os preditores independentes de IRA foram idade &gt; 76 anos, DRC prévia, Killip III ou IV, necessidade de cirurgia vascular ou transfusão sanguínea. CONCLUSÕES: A disfunção renal aguda após ICP no IMCSST foi uma complicação frequente e associada com aumento da mortalidade hospitalar.
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