Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu Filho,Luciano Maurício de
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Meireles,George César Ximenes, Forte,Antonio Artur da Cruz, Sumita,Marcos Kiyoshi, Aliaga,José Del Carmen Solano, Pedroso,Alessandro Pina, Favarato,Desidério
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000100010
Resumo: INTRODUÇÃO: Lesões coronárias em bifurcação ainda representam um desafio ao tratamento percutâneo, com sucesso do procedimento abaixo do esperado e altas taxas de reestenose. A técnica de pull-back é uma opção no tratamento de lesões coronárias de bifurcações que apresentam acometimento isolado do óstio de ramos laterais, embora seus resultados a médio prazo ainda não sejam conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados angiográficos iniciais e aos seis meses com essa técnica em nossa casuística. MÉTODO: A técnica consiste no posicionamento de duas guias, seguido do stent no ramo lateral e do balão no vaso principal encobrindo a origem do ramo. Após a insuflação do balão no vaso principal, o stent é tracionado em direção ao vaso principal até contato com o balão e, então, liberado. RESULTADOS: Foram tratados 37 pacientes consecutivos. Os ramos diagonais foram os mais freqüentemente abordados (70,3%). O diâmetro de referência dos ramos laterais foi de 2,51 ± 0,37 mm e a extensão da lesão, de 11,1 ± 3,7 mm. A pressão de liberação dos stents no ramo lateral foi de 12,8 ± 1,9 atm e a pressão de insuflação do balão no vaso principal, de 7,8 ± 0,9 atm. O sucesso do implante ocorreu em todos os procedimentos. Foram submetidos a coronariografia tardia 22 (59,5%) pacientes, tendo sido observada reestenose no ramo lateral em nove (40,9%) pacientes e desenvolvimento de lesões > 50% no vaso principal em sete (31,8%). CONCLUSÃO: Lesões isoladas localizadas no óstio de ramos laterais tratadas com stent pela técnica de pull-back apresentaram elevadas taxas de sucesso do procedimento. No seguimento a médio prazo, entretanto, observou-se elevada taxa de reestenose no ramo lateral e alto risco de desenvolvimento de uma nova obstrução no vaso principal.
id SBHCI-1_de512697d50bcf6e0d4c68b1242273fa
oai_identifier_str oai:scielo:S2179-83972008000100010
network_acronym_str SBHCI-1
network_name_str Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
repository_id_str
spelling Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implanteContenedoresAngioplastia transluminal percutânea coronáriaCoronariopatiaINTRODUÇÃO: Lesões coronárias em bifurcação ainda representam um desafio ao tratamento percutâneo, com sucesso do procedimento abaixo do esperado e altas taxas de reestenose. A técnica de pull-back é uma opção no tratamento de lesões coronárias de bifurcações que apresentam acometimento isolado do óstio de ramos laterais, embora seus resultados a médio prazo ainda não sejam conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados angiográficos iniciais e aos seis meses com essa técnica em nossa casuística. MÉTODO: A técnica consiste no posicionamento de duas guias, seguido do stent no ramo lateral e do balão no vaso principal encobrindo a origem do ramo. Após a insuflação do balão no vaso principal, o stent é tracionado em direção ao vaso principal até contato com o balão e, então, liberado. RESULTADOS: Foram tratados 37 pacientes consecutivos. Os ramos diagonais foram os mais freqüentemente abordados (70,3%). O diâmetro de referência dos ramos laterais foi de 2,51 ± 0,37 mm e a extensão da lesão, de 11,1 ± 3,7 mm. A pressão de liberação dos stents no ramo lateral foi de 12,8 ± 1,9 atm e a pressão de insuflação do balão no vaso principal, de 7,8 ± 0,9 atm. O sucesso do implante ocorreu em todos os procedimentos. Foram submetidos a coronariografia tardia 22 (59,5%) pacientes, tendo sido observada reestenose no ramo lateral em nove (40,9%) pacientes e desenvolvimento de lesões > 50% no vaso principal em sete (31,8%). CONCLUSÃO: Lesões isoladas localizadas no óstio de ramos laterais tratadas com stent pela técnica de pull-back apresentaram elevadas taxas de sucesso do procedimento. No seguimento a médio prazo, entretanto, observou-se elevada taxa de reestenose no ramo lateral e alto risco de desenvolvimento de uma nova obstrução no vaso principal.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2008-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000100010Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.16 n.1 2008reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972008000100010info:eu-repo/semantics/openAccessAbreu Filho,Luciano Maurício deMeireles,George César XimenesForte,Antonio Artur da CruzSumita,Marcos KiyoshiAliaga,José Del Carmen SolanoPedroso,Alessandro PinaFavarato,Desidériopor2012-08-15T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972008000100010Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-15T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false
dc.title.none.fl_str_mv Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
title Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
spellingShingle Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
Abreu Filho,Luciano Maurício de
Contenedores
Angioplastia transluminal percutânea coronária
Coronariopatia
title_short Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
title_full Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
title_fullStr Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
title_full_unstemmed Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
title_sort Técnica de pull-back para implante de stent em lesões de bifurcação com envolvimento único do óstio do ramo lateral: avaliação dos resultados iniciais e aos seis meses pós-implante
author Abreu Filho,Luciano Maurício de
author_facet Abreu Filho,Luciano Maurício de
Meireles,George César Ximenes
Forte,Antonio Artur da Cruz
Sumita,Marcos Kiyoshi
Aliaga,José Del Carmen Solano
Pedroso,Alessandro Pina
Favarato,Desidério
author_role author
author2 Meireles,George César Ximenes
Forte,Antonio Artur da Cruz
Sumita,Marcos Kiyoshi
Aliaga,José Del Carmen Solano
Pedroso,Alessandro Pina
Favarato,Desidério
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Abreu Filho,Luciano Maurício de
Meireles,George César Ximenes
Forte,Antonio Artur da Cruz
Sumita,Marcos Kiyoshi
Aliaga,José Del Carmen Solano
Pedroso,Alessandro Pina
Favarato,Desidério
dc.subject.por.fl_str_mv Contenedores
Angioplastia transluminal percutânea coronária
Coronariopatia
topic Contenedores
Angioplastia transluminal percutânea coronária
Coronariopatia
description INTRODUÇÃO: Lesões coronárias em bifurcação ainda representam um desafio ao tratamento percutâneo, com sucesso do procedimento abaixo do esperado e altas taxas de reestenose. A técnica de pull-back é uma opção no tratamento de lesões coronárias de bifurcações que apresentam acometimento isolado do óstio de ramos laterais, embora seus resultados a médio prazo ainda não sejam conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados angiográficos iniciais e aos seis meses com essa técnica em nossa casuística. MÉTODO: A técnica consiste no posicionamento de duas guias, seguido do stent no ramo lateral e do balão no vaso principal encobrindo a origem do ramo. Após a insuflação do balão no vaso principal, o stent é tracionado em direção ao vaso principal até contato com o balão e, então, liberado. RESULTADOS: Foram tratados 37 pacientes consecutivos. Os ramos diagonais foram os mais freqüentemente abordados (70,3%). O diâmetro de referência dos ramos laterais foi de 2,51 ± 0,37 mm e a extensão da lesão, de 11,1 ± 3,7 mm. A pressão de liberação dos stents no ramo lateral foi de 12,8 ± 1,9 atm e a pressão de insuflação do balão no vaso principal, de 7,8 ± 0,9 atm. O sucesso do implante ocorreu em todos os procedimentos. Foram submetidos a coronariografia tardia 22 (59,5%) pacientes, tendo sido observada reestenose no ramo lateral em nove (40,9%) pacientes e desenvolvimento de lesões > 50% no vaso principal em sete (31,8%). CONCLUSÃO: Lesões isoladas localizadas no óstio de ramos laterais tratadas com stent pela técnica de pull-back apresentaram elevadas taxas de sucesso do procedimento. No seguimento a médio prazo, entretanto, observou-se elevada taxa de reestenose no ramo lateral e alto risco de desenvolvimento de uma nova obstrução no vaso principal.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000100010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000100010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S2179-83972008000100010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.16 n.1 2008
reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
instacron:SBHCI
instname_str Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
instacron_str SBHCI
institution SBHCI
reponame_str Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
collection Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
repository.mail.fl_str_mv ||sbhci@sbhci.org.br
_version_ 1752122251378950144