Stents farmacológicos vs. stents não-farmacológicos no tratamento de enxertos de veia safena

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Collet,Carlos A.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Costa Jr.,J. Ribamar, Sousa,Amanda G. M. R., Feres,Fausto, Moreira,Adriana, Costa,Ricardo, Staico,Rodolfo, Almeida,Alejandro, Siqueira,Dimytri, Cano,Manuel, Maldonado,Galo, Abizaid,Alexandre, Sousa,J. Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000200005
Resumo: INTRODUÇÃO: Embora os stents farmacológicos tenham reduzido acentuadamente a reestenose e a necessidade de novas revascularizações na maioria dos cenários clínicos e angiográficos, o benefício desses dispositivos no tratamento de lesões em enxertos de veia safena (EVS) ainda precisa ser definido. O objetivo deste estudo foi comparar a incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) entre stents farmacológicos e stents não-farmacológicos em lesões em EVS em pacientes não-selecionados. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes tratados em dois hospitais terciários entre maio de 2006 e janeiro de 2009. O objetivo primário foi comparar a incidência de ECAM entre stents farmacológicos e stents não-farmacológicos durante a hospitalização e no seguimento a longo prazo. RESULTADOS: No total, foram incluídos, consecutivamente, 308 pacientes, divididos de acordo com o tipo de stent implantado (209 com stents farmacológicos e 99 com stents não-farmacológicos). A média de idade do grupo foi de 68 anos e a dos EVS, de 10,9 anos. Na fase intra-hospitalar, houve tendência para maior incidência de ECAM no grupo que recebeu stents farmacológicos (12% vs. 5,1%; P = 0,06). Até 24 meses, a incidência de ECAM foi equivalente nos dois grupos (17,2% no grupo stents farmacológicos vs. 18,2% no grupo stents não-farmacológicos; P = 0,87). Trombose do stent definitiva/provável foi semelhante em ambos os grupos (2,3% no grupo stents farmacológicos vs. 2% no grupo stents não-farmacológicos; P = 0,94). CONCLUSÕES: Nesta série de pacientes complexos do mundo real, não houve preocupação com a segurança a longo prazo relacionada ao uso de stents farmacológicos no tratamento de lesões em EVS, com incidências similares de morte cardíaca/infarto do miocárdio/trombose do stent em ambos os grupos.
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