Alterações hidroeletrolíticas agudas ocorridas no Triatlon Ironman Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922007000600008 |
Resumo: | O Triatlon Ironman caracteriza-se por ser uma atividade de resistência constituída por 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42,2km de corrida, no qual o atleta exercita-se, em média, por cerca de 13 horas. Neste contexto, o atleta exposto a tal carga de esforço e adversidades ambientais, experimenta alterações orgânicas agudas em seus sistemas biológicos, incluindo os distúrbios hidroeletrolíticos. O objetivo deste estudo é descrever as alterações hídricas e eletrolíticas encontradas em atletas de triatlon Ironman. De 2002 a 2005 foram avaliados 109 atletas voluntários antes e imediatamente após as provas realizadas em Florianópolis-SC Brasil, com análise sanguínea dos eletrólitos sódio, e potássio, e medida de massa corporal. Os dados do sódio sérico de 89 atletas foram correlacionados com o grau de desidratação e modificações percentuais de peso corporal. Dados de 77 atletas, quanto ao potássio sérico, foram avaliados isoladamente de forma descritiva. Seis atletas (6,7%) apresentaram-se euhidratados ou superhidratados ao final da prova, 50 atletas desidrataram de 0 a 3% (56,2%), 29 de 3 a 6% (32,6%) e 4 atletas (4,5%) desidrataram mais que 6%. Houve uma tendência a ocorrer hiponatremia entre aqueles que desidrataram menos ou ganharam peso. O potássio teve um comportamento dentro dos limites da normalidade em toda amostra. Conclui-se que os distúrbios hidroeletrolíticos (hiponatremia e desidratação) são incidentes nesta modalidade esportiva, sendo a superhidratação a etiologia provável da hiponatremia denotada pelo ganho ou perdas discretas de peso. |
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