A influência da fadiga neuromuscular e da acidose metabólica sobre a corrida de 400 metros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922011000200012 |
Resumo: | Exercícios inabituais podem levar a danos musculares que persistem por alguns dias diminuindo a capacidade de desempenho em decorrência da fadiga. Além disso, o aumento da acidose intramuscular pode limitar o metabolismo celular no processo de gerar trabalho. Com isso, esta pesquisa teve como finalidade analisar a influência da fadiga neuromuscular e da acidose metabólica sobre a corrida de 400 metros. Foram selecionados 20 indivíduos, sedentários, com idade entre 18 e 35 anos. Estes foram submetidos aos seguintes protocolos: teste incremental em esteira, para determinação do VO2max; limiares aeróbio e anaeróbio, teste de 400m (400/C), atividade pliométrica, com repouso ativo/passivo, seguida de corrida de 400m logo após (400/Pós) e 24 horas após a atividade pliométrica (400/24h). Os resultados obtidos mostram que, quando comparados os grupos ativo e passivo, não apresentaram diferenças significantes no desempenho dos 400/ Pós, mas o tempo deste foi maior, para os dois grupos quando comparado com os 400/C. No entanto, o 400/24h não foi significantemente diferente quando comparado com o 400/C para ambos os grupos. Concluise que, independente do tipo de recuperação - ativa ou passiva -, a diminuição de desempenho em uma corrida de 400 metros após atividade pliométrica parece ser ocasionada por mecanismos neuromusculares que levam à fadiga e não a limitações metabólicas. |
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