Impacto do desmatamento de uma área de mangue no albedo superficial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Querino,Carlos Alexandre Santos
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Moura,Marcos Antonio Lima, Querino,Juliane Kayse Albuquerque da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862013000400006
Resumo: Manguezais são ecossistemas peculiares encontrados nas regiões tropicais. A degradação dos manguezais altera o balanço superficial de radiação, e por consequência o albedo. Para avaliar e comparar o albedo, nesse ambiente foram instaladas duas plataformas de coletas de dados micrometeorológicos no município de Marechal Deodoro, Alagoas, Brasil, no período de outubro de 2004 a outubro de 2005. No mangue nativo (9º42' 18"S; 35º 48' 32" W) foram instalados dois piranômetros acima da copa das árvores, e em outubro de 2005, um terceiro dentro do mangue. Na área degradada (9º 36' 38" S; 35º 46' 03" W), os sensores foram posicionados a uma altura de dois metros em relação ao solo. Observou-se que o albedo sobre a floresta de mangue, em geral, é maior em média, 5 pontos percentuais superior em relação à outras florestas tropicais, como por exemplo, a Amazônia. Internamente notou-se que o mesmo não ultrapassou os 13% e seu valor máximo ocorre no horário de menor albedo da copa ≈ 20%, evidenciando a influência da maré. Já na área degradada, o albedo médio foi de 35%, o que implica em uma elevação aproximada de 49% quando substituída a cobertura de floresta natural.
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