Regimes do vento à superfície na área de Petrolina, submédio São Francisco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo,Ewerton Cleudson de Sousa
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Aragão,Maria Regina da Silva, Correia,Magaly de Fatima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862014000200007
Resumo: Neste trabalho o ciclo diário do vento à superfície é investigado com ênfase na variação sazonal e nas circulações locais. Os dados da estação automática instalada a 25-30 km de Petrolina, e da estação convencional localizada na cidade são utilizados. Os resultados mostram que as velocidades médias horárias aumentam (diminuem) no decorrer do trimestre abril-maio-junho (outubro-novembro-dezembro), devido à intensificação (enfraquecimento) da alta subtropical do Atlântico Sul. No trimestre julho-agosto-setembro os valores são máximos e muito próximos, com direção no intervalo 120-130 graus. O ciclo diário tem um máximo de intensidade às 8-9 HL (hora local) e dois mínimos, um às 5-6 HL e outro às 17-18 HL, em todos os meses. Os hodógrafos do vento local nas duas estações mostram circulações fracas de janeiro a maio, uma característica que pode estar relacionada com o maior teor de umidade do solo e, consequentemente, com valores mais baixos do gradiente do fluxo de calor sensível. No restante do ano, período de estiagem, as circulações locais são comparativamente fortes. Os hodógrafos apresentam forma irregular que indica um regime preferencial na direção sudeste-noroeste. As circulações locais são mais intensas às 9 e 18 HL, horários de máxima e mínima velocidade no ciclo diário, respectivamente.
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