Comparação entre o uso de placas e o de hastes flexíveis para a osteossíntese de fraturas do terço médio da clavícula: resultados preliminares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Fernando Brandão de Andrade e
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Kojima,Kodi Edson, Silva,Jorge dos Santos, Mattar Junior,Rames
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000700009
Resumo: OBJETIVO: Comparar os resultados clínicos e radiográficos de dois diferentes métodos de fixação para fraturas do terço médio da clavícula, a saber, placas e hastes intramedulares. MÉTODOS: De maio de 2010 a fevereiro de 2011, 22 pacientes com fraturas desviadas do terço médio da clavícula foram randomizados para a fixação com placa (dez pacientes) e fixação com haste (doze pacientes). Entre os principais desfechos analisados estão: o escore funcional de Constant, o escore DASH, a presença de complicações relacionadas aos métodos e as características radiográficas. RESULTADOS: Treze pacientes completaram pelo menos 4 meses de seguimento (seis do grupo placa e sete do grupo haste). O tempo de consolidação radiográfica foi semelhante entre os dois grupos, com média de 12,3 semanas no grupo haste e 12,4 semanas no grupo placa. Também não houve diferença quanto à amplitude de movi- mento do ombro, dor pós-operatória ou presença de pseudartrose. Um paciente do grupo haste apresentou re-fratura após a retirada da síntese aos 3 meses de PO e um pacientes do grupo placa apre- sentou angulação da placa e soltura, sendo necessária re-operação. As avaliações funcionais foram semelhantes entre os dois grupos. CONCLUSÃO: Há uma tendência para que os resultados nos dois grupos clínicos avaliados sejam muito semelhantes quanto ao tempo médio de consolidação, numero de complicações e função do ombro. A ampliação desta casuística deve, no futuro, oferecer resultados mais conclusivos.
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