GIST: avaliações morfológica e imuno-histoquímica do prognóstico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Basilio de Oliveira,Rodrigo Panno
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pannain,Vera Lucia, Portari,Pedro, Iglesias,Antonio Carlos, Basilio-de-Oliveira,Carlos Alberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442009000100008
Resumo: INTRODUÇÃO: os tumores estromais gastrointestinais possuem amplo espectro biológico, variando desde lesões de comportamento benigno até aquelas de caráter maligno, capazes de ampla disseminação e frequentes metástases viscerais. Atualmente, o prognóstico está baseado num escore, denominado grau de risco. Entretanto, este sistema apresenta falhas, com tumores classificados como de riscos intermediário e baixo associados ao desenvolvimento de metástases. Desta forma, são necessários estudos que visem ao aprimoramento desse sistema de classificação, destacando-se nesse campo, nos últimos anos, o índice de proliferação celular que tem mostrado valor prognóstico na predição da agressividade tumoral. OBJETIVOS: analisar critérios morfológicos (tamanho macroscópico, topografia do tumor, índice mitótico, necrose, subtipo histológico), verificar o grau de risco e pesquisar a aplicabilidade dos marcadores imuno-histoquímicos (actina músculo-específico, proteína S-100, Ki67 e p16ink4a) como fatores prognósticos do tumor estromal gastrointestinal (GIST). RESULTADOS: a análise univariada mostrou significância com tumores maiores que 5 cm, número de mitoses maior que 5/50 CGA, presença de necrose, de grau de risco alto e índice de proliferação celular (Ki67) maior que 5% com relação à redução da sobrevida global dos pacientes (p = 0,017; 0,01; 0,001; 0,016; < 0,001 respectivamente). Os outros fatores analisados (subtipo histológico, imunofenótipo e p16ink4a) não mostraram significância. CONCLUSÃO: o grau de risco, o tamanho tumoral, o índice mitótico e a presença de necrose corroboram evidências prévias da sua utilização, como fatores morfológicos prognósticos e o emprego do índice de proliferação celular (Ki67) associado ao grau de risco para melhor esclarecimento do comportamento biológico dos GIST.
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