Perfil dos laboratórios de citopatologia do Sistema Único de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thuler,Luiz Claudio Santos
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Zardo,Lucilia Maria, Zeferino,Luiz Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442007000200006
Resumo: OBJETIVO: Conhecer o perfil dos laboratórios de citopatologia que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) e elaborar indicadores de qualidade dos exames citopatológicos. MÉTODOS: Foi realizada uma enquete postal dirigida aos 1.028 laboratórios que prestaram serviço ao SUS e participaram do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) em 2002. As informações referentes aos exames citopatológicos constantes do SISCOLO e disponibilizadas na página do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) na Internet (<A HREF="http://www.datasus.gov.br/" target="_blank">www.datasus.gov.br</A>) para o mesmo ano foram analisadas. RESULTADOS: Dos 1.028 laboratórios que informaram os resultados dos exames citopatológicos cervicovaginais ao DATASUS, em 2002, 739 responderam à enquete (71,9%). Desses, 18,9% processaram 15 mil exames ou mais no ano; 70,2% eram privados; 50,2% encontravam-se vinculados à gestão municipal; e 48,7% realizavam exames histopatológicos. Em 74,8% dos casos o responsável técnico pelo laboratório era médico. Dos 10.505.773 exames incluídos no SISCOLO em 2002, uma parcela das amostras (1,66%) foi considerada insatisfatória. As alterações detectadas foram: células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS), 1,26%; papilomavírus humano (HPV), 0,93%; neoplasia intra-epitelial cervical I (NIC I), 0,84%; NIC II, 0,20%; NIC III, 0,17%; carcinoma escamoso invasivo, 0,05%; células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGUS), 0,14%; adenocarcinoma in situ, 0,01; e adenocarcinoma invasivo, 0,01%. CONCLUSÃO: Este estudo permitiu avaliar o perfil dos laboratórios de citopatologia que prestaram serviço ao SUS em 2002, e o SISCOLO se mostrou um excelente instrumento para o monitoramento da qualidade dos exames citopatológicos realizados no país.
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