Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria,Mário Henrique Girão
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Patrocínio,Régia Maria do Socorro Vidal do, Rabenhorst,Silvia Helena Barem
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442006000500012
Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar das recentes descobertas acerca das alterações moleculares envolvidas na tumorigênese dos astrocitomas, a análise histológica convencional permanece o melhor método diagnóstico e razoável indicador prognóstico dos tumores astrocíticos. Todavia, a rotina histopatológica preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra-se laboriosa, sendo marcada pela baixa reprodutibilidade. OBJETIVO: O presente estudo objetivou desenvolver estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos a partir dos critérios histológicos estabelecidos pela OMS. MATERIAL E MÉTODO: Procedeu-se à análise clínico-epidemiológica e à reavaliação histopatológica de 55 astrocitomas de diferentes gradações (13 grau I, 14 grau II, sete grau III e 21 grau IV) e de cinco amostras de tecido cerebral não-tumoral (grupo controle). RESULTADOS: A distribuição por idade, por sexo e pela localização tumoral dos portadores dessas neoplasias reproduziu, de um modo geral, as tendências mundiais. A presença de células gigantes multinucleadas e de gemistócitos foi associada à malignidade tumoral. Os achados histopatológicos avaliados segundo critérios semiquantitativos e pelo modelo de aprendizagem CART confirmaram a gradação original, reiterando a aplicabilidade e a reprodutibilidade dos mesmos. CONCLUSÃO: Tais resultados indicaram a árvore de decisão CART e o somatório de escores semiquantitativos como estratégias práticas e auxiliares para a graduação dos astrocitomas segundo os critérios da OMS.
id SBP-1_d5e9bced12cceee803f8487d5d4c6afe
oai_identifier_str oai:scielo:S1676-24442006000500012
network_acronym_str SBP-1
network_name_str Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
repository_id_str
spelling Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMSAstrocitomasHistopatologiaInteligência artificialOMSINTRODUÇÃO: Apesar das recentes descobertas acerca das alterações moleculares envolvidas na tumorigênese dos astrocitomas, a análise histológica convencional permanece o melhor método diagnóstico e razoável indicador prognóstico dos tumores astrocíticos. Todavia, a rotina histopatológica preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra-se laboriosa, sendo marcada pela baixa reprodutibilidade. OBJETIVO: O presente estudo objetivou desenvolver estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos a partir dos critérios histológicos estabelecidos pela OMS. MATERIAL E MÉTODO: Procedeu-se à análise clínico-epidemiológica e à reavaliação histopatológica de 55 astrocitomas de diferentes gradações (13 grau I, 14 grau II, sete grau III e 21 grau IV) e de cinco amostras de tecido cerebral não-tumoral (grupo controle). RESULTADOS: A distribuição por idade, por sexo e pela localização tumoral dos portadores dessas neoplasias reproduziu, de um modo geral, as tendências mundiais. A presença de células gigantes multinucleadas e de gemistócitos foi associada à malignidade tumoral. Os achados histopatológicos avaliados segundo critérios semiquantitativos e pelo modelo de aprendizagem CART confirmaram a gradação original, reiterando a aplicabilidade e a reprodutibilidade dos mesmos. CONCLUSÃO: Tais resultados indicaram a árvore de decisão CART e o somatório de escores semiquantitativos como estratégias práticas e auxiliares para a graduação dos astrocitomas segundo os critérios da OMS.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2006-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442006000500012Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.42 n.5 2006reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442006000500012info:eu-repo/semantics/openAccessFaria,Mário Henrique GirãoPatrocínio,Régia Maria do Socorro Vidal doRabenhorst,Silvia Helena Barempor2006-12-22T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442006000500012Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2006-12-22T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false
dc.title.none.fl_str_mv Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
title Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
spellingShingle Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
Faria,Mário Henrique Girão
Astrocitomas
Histopatologia
Inteligência artificial
OMS
title_short Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
title_full Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
title_fullStr Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
title_full_unstemmed Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
title_sort Estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos segundo os critérios histopatológicos estabelecidos pela OMS
author Faria,Mário Henrique Girão
author_facet Faria,Mário Henrique Girão
Patrocínio,Régia Maria do Socorro Vidal do
Rabenhorst,Silvia Helena Barem
author_role author
author2 Patrocínio,Régia Maria do Socorro Vidal do
Rabenhorst,Silvia Helena Barem
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Faria,Mário Henrique Girão
Patrocínio,Régia Maria do Socorro Vidal do
Rabenhorst,Silvia Helena Barem
dc.subject.por.fl_str_mv Astrocitomas
Histopatologia
Inteligência artificial
OMS
topic Astrocitomas
Histopatologia
Inteligência artificial
OMS
description INTRODUÇÃO: Apesar das recentes descobertas acerca das alterações moleculares envolvidas na tumorigênese dos astrocitomas, a análise histológica convencional permanece o melhor método diagnóstico e razoável indicador prognóstico dos tumores astrocíticos. Todavia, a rotina histopatológica preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra-se laboriosa, sendo marcada pela baixa reprodutibilidade. OBJETIVO: O presente estudo objetivou desenvolver estratégias auxiliares para graduação dos tumores astrocíticos a partir dos critérios histológicos estabelecidos pela OMS. MATERIAL E MÉTODO: Procedeu-se à análise clínico-epidemiológica e à reavaliação histopatológica de 55 astrocitomas de diferentes gradações (13 grau I, 14 grau II, sete grau III e 21 grau IV) e de cinco amostras de tecido cerebral não-tumoral (grupo controle). RESULTADOS: A distribuição por idade, por sexo e pela localização tumoral dos portadores dessas neoplasias reproduziu, de um modo geral, as tendências mundiais. A presença de células gigantes multinucleadas e de gemistócitos foi associada à malignidade tumoral. Os achados histopatológicos avaliados segundo critérios semiquantitativos e pelo modelo de aprendizagem CART confirmaram a gradação original, reiterando a aplicabilidade e a reprodutibilidade dos mesmos. CONCLUSÃO: Tais resultados indicaram a árvore de decisão CART e o somatório de escores semiquantitativos como estratégias práticas e auxiliares para a graduação dos astrocitomas segundo os critérios da OMS.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442006000500012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442006000500012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1676-24442006000500012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
publisher.none.fl_str_mv
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.42 n.5 2006
reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
instacron:SBP
instname_str Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
instacron_str SBP
institution SBP
reponame_str Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
collection Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
repository.name.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
repository.mail.fl_str_mv ||jbpml@sbpc.org.br
_version_ 1752122294079062016