Colostro humano: fonte natural de probióticos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novak,Franz R.
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Almeida,João Aprígio Guerra de, Vieira,Graciete O., Luciana M.,Borba
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572001000400007
Resumo: OBJETIVOS: o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de obter dados sobre a microbiota do colostro humano, visando correlacioná-la com a possibilidade de que seja uma fonte natural de probióticos, que seriam transmitidos da mãe para o filho durante a amamentação natural. MÉTODOS: foram estudados, em 70 amostras de colostro humano ordenhado, os seguintes microorganismos: mesófilos, termodúricos, psicrotróficos, proteolíticos, proteolíticos-psicrotróficos, lipolíticos, bolores e leveduras, Staphylococcus aureus, coliformes totais, coliformes fecais, Streptococcus do Grupo D e bactérias lácticas. RESULTADOS: as análises microbiológicas revelaram a ocorrência de diversos grupos clássicos de microorganismos: mesófilos, 68,6%; termodúricos, 38,6%; psicrotróficos, 8,6%; proteolíticos, 15,7%; proteolíticos-psicrotróficos, 1,4%; lipolíticos, 4,3%; bolores e leveduras, 11,4%; Staphylococcus aureus, 44,3%; coliformes totais, 7,2%; e bactérias lácticas, 37,2%. Demonstrou-se, assim, uma microbiota bastante diversificada, não tendo sido identificados microorganismos termodúricos-psicrotróficos, coliformes fecais e Streptococcus do grupo D em nenhuma das amostras. CONCLUSÕES: a avaliação conjunta dos resultados revela a ocorrência de uma microbiota rica em bactérias lácticas que poderiam funcionar como probióticos, se disponibilizados para os bebês nos primeiros dias pós-parto.
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