Estudo clínico-epidemiológico da toxocaríase em população infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo,Silvana D. P.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Taddei,José A. A. C., Menezes,Joaquim J. C., Novo,Neil F., Silva,Elizabete O. M., Cristóvão,Helena L. G., Cury,Maria C. F. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572005000300007
Resumo: OBJETIVO: A diversidade de manifestações clínicas da toxocaríase e sua relação com asma motivaram este estudo, cujo objetivo foi estudar a soropositividade de T. canis nas crianças atendidas no serviço público de saúde e sua associação com variáveis clínicas, epidemiológicas e laboratoriais. MÉTODOS: Este estudo é de corte transversal e controlado. Foram realizadas sorologias em 208 crianças de 1 a 14 anos de idade, atendidas nos ambulatórios de Pediatria, Imunologia e Pneumologia Pediátrica da Universidade de Santo Amaro, no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2001. Os anticorpos foram detectados por ELISA usando-se antígeno de excreção e secreção do T. canis.. Foi utilizado teste qui-quadrado para associações da soropositividade para T. canis (título > 1:320) com cães filhotes domiciliares, contato com terra, geofagia, onicofagia, escolaridade materna, asma, tosse crônica, pneumonias de repetição, manifestações cutâneas, rinite, hepatomegalia, esplenomegalia, dor abdominal, anemia, eosinofilia, imunoglobulinas, parasitoses e desnutrição, e método de análise de variância por postos de Kruskal-Wallis para comparação média dos soropositivos e soronegativos, sendo significante p < 0,05. RESULTADOS: A soroprevalência foi 54,8%, com média etária de 6,5 anos; nos soronegativos, 5,8 anos (não significante), também não houve diferença quanto ao sexo. A soropositividade foi significante com: cães filhotes domiciliares, contato com terra, hepatomegalia, asma, eosinofilia, IgE aumentada e desnutrição pregressa. CONCLUSÃO: A soroprevalência encontrada foi alta. A infecção pelo T. canis deve ser investigada em crianças com fatores de risco como presença de cães filhotes domiciliares e contato com terra, em portadores de hepatomegalia e/ou asma, com eosinofilia ou aumento de IgE.
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