Análise fitoquímica, potencial antioxidante e toxicidade do extrato bruto etanólico e das frações da espécie Senecio westermaniiDusén frente à Artemia salina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MERINO,F.J.Z.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: OLIVEIRA,V.B., PAULA,C.S., CANSIAN,F.C., SOUZA,A.M., ZUCHETTO,M., HIROTA,B.C.K., DUARTE,A.F.S., KULIK,J.D., MIGUEL,M.D., MIGUEL,O.G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000701031
Resumo: RESUMO A espécie Senecio westermanii Dusén pertencente à família Asteraceae é planta endêmica e nativa do Brasil encontrada na região da Floresta Atlântica, nos estados do Paraná e São Paulo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição fitoquímica do extrato bruto etanólico e frações das partes aéreas (folha e caule) de S. westermanii utilizando-se a análise fitoquímica qualitativa e cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD), avaliar in vitro a toxicidade preliminar utilizando Artemia salina e o potencial antioxidante. O estudo fitoquímico qualitativo revelou a presença de alcaloides, flavonoides, iridoides, esteroides/triterpenos, heterosídeos saponínicos e aminogrupos. Através da análise realizada por CLAE-DAD obteve-se o fingerprint característico de cada amostra. No ensaio frente à A. salina houve ausência de toxicidade das amostras, o resultado da DL50 para todas as amostras foi superior a 1000 μg/mL. Todas as amostras apresentaram atividade antioxidante pela redução do complexo fosfomolibdênio, com destaque para a fração clorofórmio que apresentou atividade antioxidante de 92,51% em relação ao padrão rutina. Com relação ao ensaio de redução do radical DPPH•, a fração acetato de etila apresentou IC50 de 26,98 μg/mL. Pelo ensaio do ácido tiobarbitúrico (TBARS) a fração hexano apresentou o melhor índice antioxidante em relação ao padrão rutina. Os resultados obtidos demonstram evidências de que a espécie é fonte potencial de antioxidantes naturais, estimulando assim novos estudos que viabilizam sua utilização no tratamento de patologias associadas aos radicais livres. Além disso, a espécie não apresentou atividade tóxica preliminar, assegurando sua aplicabilidade.
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