Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geral
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000200005 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a prática de profilaxia para tromboembolia venosa (TEV) em pacientes em um hospital geral. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre (RS), com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram pacientes em uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician, oitava edição. RESULTADOS: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 pacientes (44,7%), respectivamente, foram classificados como de risco alto e moderado. No geral, 46,2% dos pacientes tiveram profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). CONCLUSÕES: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. |
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geralTromboembolia venosa/prevenção e controleTrombose venosa/prevenção e controleHeparinaOBJETIVO: Avaliar a prática de profilaxia para tromboembolia venosa (TEV) em pacientes em um hospital geral. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre (RS), com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram pacientes em uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician, oitava edição. RESULTADOS: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 pacientes (44,7%), respectivamente, foram classificados como de risco alto e moderado. No geral, 46,2% dos pacientes tiveram profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). CONCLUSÕES: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco.Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia2011-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000200005Jornal Brasileiro de Pneumologia v.37 n.2 2011reponame:Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)instacron:SBPT10.1590/S1806-37132011000200005info:eu-repo/semantics/openAccessFuzinatto,FernandaWajner,AndréWaldemar,Fernando Starosta deHopf,João Luiz de SouzaSchuh,Juliana FerroBarreto,Sergio Saldanha Mennapor2011-05-24T00:00:00Zoai:scielo:S1806-37132011000200005Revistahttp://www.jornaldepneumologia.com.br/default.aspONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbp@jbp.org.br|| jpneumo@jornaldepneumologia.com.br1806-37561806-3713opendoar:2011-05-24T00:00Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)false |
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