Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos,Alessandra de Almeida
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Polisseni,Juliana, Sá,Wanderlei Ferreira de, Ferreira,Ademir de Moraes, Camargo,Luis Sérgio de Almeida, Folhadella,Danielle da Silva, Nogueira,Luiz Altamiro Garcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000800012
Resumo: Avaliou-se a viabilidade de embriões bovinos cultivados in vitro, a fresco ou reaquecidos após vitrificação, depois de transportados por 6 ou 12 horas. Oócitos obtidos de folículos de ovários coletados em matadouro foram maturados, fecundados e cultivados in vitro. Após sete dias de cultivo, blastocistos com grau de qualidade I e II (segundo o manual da IETS-1998) foram selecionados, envasados em OPS (open pulled straws) e vitrificados em nitrogênio líquido. O reaquecimento foi realizado a 39ºC pela passagem em soluções de HM com concentrações decrescentes de sacarose (0,25M - 0,15M) por cinco minutos em cada solução. Foram avaliados três tratamentos - V0: embriões vitrificados, reaquecidos e cultivados in vitro (n=25); V6: embriões vitrificados, transportados por 6 horas (simulação em palhetas), reaquecidos e cultivados in vitro (n=29); e V12: embriões vitrificados, transportados por 12 horas, reaquecidos e cultivados in vitro - comparados, cada um, a um tratamento controle, com embriões a fresco-C0: embriões a fresco cultivados in vitro (n=26); C6: embriões a fresco cultivados in vitro após 6 horas de transporte (n=30); e C12: embriões a fresco cultivados in vitro após 12 horas de transporte (n=30). Os embriões foram co-cultivados com células da granulosa em microgotas de TCM 199 acrescido de SFB. Foram avaliadas as taxas de re-expansão e eclosão após 48 horas de cultivo. A análise foi realizada pelo teste do qui-quadrado. As taxas de re-expansão entre os grupos V0, V6 e V12 não diferiram, assim como as taxas de eclosão entre os embriões vitrificados e os controles. As taxas de eclosão, no entanto, diferiram entre os embriões submetidos à vitrificação e os controles. Embriões bovinos produzidos in vitro podem ser transportados a fresco ou vitrificados por períodos de até 12 horas, pois possibilitam taxas de eclosão satisfatórias.
id SBZ-1_3f577aaa0cbaca86ac0d182bd34282d4
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-35982006000800012
network_acronym_str SBZ-1
network_name_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificaçãocriopreservaçãoDMSOprodução in vitro de embriõesAvaliou-se a viabilidade de embriões bovinos cultivados in vitro, a fresco ou reaquecidos após vitrificação, depois de transportados por 6 ou 12 horas. Oócitos obtidos de folículos de ovários coletados em matadouro foram maturados, fecundados e cultivados in vitro. Após sete dias de cultivo, blastocistos com grau de qualidade I e II (segundo o manual da IETS-1998) foram selecionados, envasados em OPS (open pulled straws) e vitrificados em nitrogênio líquido. O reaquecimento foi realizado a 39ºC pela passagem em soluções de HM com concentrações decrescentes de sacarose (0,25M - 0,15M) por cinco minutos em cada solução. Foram avaliados três tratamentos - V0: embriões vitrificados, reaquecidos e cultivados in vitro (n=25); V6: embriões vitrificados, transportados por 6 horas (simulação em palhetas), reaquecidos e cultivados in vitro (n=29); e V12: embriões vitrificados, transportados por 12 horas, reaquecidos e cultivados in vitro - comparados, cada um, a um tratamento controle, com embriões a fresco-C0: embriões a fresco cultivados in vitro (n=26); C6: embriões a fresco cultivados in vitro após 6 horas de transporte (n=30); e C12: embriões a fresco cultivados in vitro após 12 horas de transporte (n=30). Os embriões foram co-cultivados com células da granulosa em microgotas de TCM 199 acrescido de SFB. Foram avaliadas as taxas de re-expansão e eclosão após 48 horas de cultivo. A análise foi realizada pelo teste do qui-quadrado. As taxas de re-expansão entre os grupos V0, V6 e V12 não diferiram, assim como as taxas de eclosão entre os embriões vitrificados e os controles. As taxas de eclosão, no entanto, diferiram entre os embriões submetidos à vitrificação e os controles. Embriões bovinos produzidos in vitro podem ser transportados a fresco ou vitrificados por períodos de até 12 horas, pois possibilitam taxas de eclosão satisfatórias.Sociedade Brasileira de Zootecnia2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000800012Revista Brasileira de Zootecnia v.35 n.6 2006reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982006000800012info:eu-repo/semantics/openAccessRamos,Alessandra de AlmeidaPolisseni,JulianaSá,Wanderlei Ferreira deFerreira,Ademir de MoraesCamargo,Luis Sérgio de AlmeidaFolhadella,Danielle da SilvaNogueira,Luiz Altamiro Garciapor2007-01-29T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982006000800012Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2007-01-29T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
title Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
spellingShingle Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
Ramos,Alessandra de Almeida
criopreservação
DMSO
produção in vitro de embriões
title_short Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
title_full Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
title_fullStr Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
title_full_unstemmed Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
title_sort Efeito do transporte no desenvolvimento de embriões bovinos cultivados in vitro a fresco ou reaquecidos após vitrificação
author Ramos,Alessandra de Almeida
author_facet Ramos,Alessandra de Almeida
Polisseni,Juliana
Sá,Wanderlei Ferreira de
Ferreira,Ademir de Moraes
Camargo,Luis Sérgio de Almeida
Folhadella,Danielle da Silva
Nogueira,Luiz Altamiro Garcia
author_role author
author2 Polisseni,Juliana
Sá,Wanderlei Ferreira de
Ferreira,Ademir de Moraes
Camargo,Luis Sérgio de Almeida
Folhadella,Danielle da Silva
Nogueira,Luiz Altamiro Garcia
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ramos,Alessandra de Almeida
Polisseni,Juliana
Sá,Wanderlei Ferreira de
Ferreira,Ademir de Moraes
Camargo,Luis Sérgio de Almeida
Folhadella,Danielle da Silva
Nogueira,Luiz Altamiro Garcia
dc.subject.por.fl_str_mv criopreservação
DMSO
produção in vitro de embriões
topic criopreservação
DMSO
produção in vitro de embriões
description Avaliou-se a viabilidade de embriões bovinos cultivados in vitro, a fresco ou reaquecidos após vitrificação, depois de transportados por 6 ou 12 horas. Oócitos obtidos de folículos de ovários coletados em matadouro foram maturados, fecundados e cultivados in vitro. Após sete dias de cultivo, blastocistos com grau de qualidade I e II (segundo o manual da IETS-1998) foram selecionados, envasados em OPS (open pulled straws) e vitrificados em nitrogênio líquido. O reaquecimento foi realizado a 39ºC pela passagem em soluções de HM com concentrações decrescentes de sacarose (0,25M - 0,15M) por cinco minutos em cada solução. Foram avaliados três tratamentos - V0: embriões vitrificados, reaquecidos e cultivados in vitro (n=25); V6: embriões vitrificados, transportados por 6 horas (simulação em palhetas), reaquecidos e cultivados in vitro (n=29); e V12: embriões vitrificados, transportados por 12 horas, reaquecidos e cultivados in vitro - comparados, cada um, a um tratamento controle, com embriões a fresco-C0: embriões a fresco cultivados in vitro (n=26); C6: embriões a fresco cultivados in vitro após 6 horas de transporte (n=30); e C12: embriões a fresco cultivados in vitro após 12 horas de transporte (n=30). Os embriões foram co-cultivados com células da granulosa em microgotas de TCM 199 acrescido de SFB. Foram avaliadas as taxas de re-expansão e eclosão após 48 horas de cultivo. A análise foi realizada pelo teste do qui-quadrado. As taxas de re-expansão entre os grupos V0, V6 e V12 não diferiram, assim como as taxas de eclosão entre os embriões vitrificados e os controles. As taxas de eclosão, no entanto, diferiram entre os embriões submetidos à vitrificação e os controles. Embriões bovinos produzidos in vitro podem ser transportados a fresco ou vitrificados por períodos de até 12 horas, pois possibilitam taxas de eclosão satisfatórias.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000800012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000800012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-35982006000800012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia v.35 n.6 2006
reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
instname_str Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron_str SBZ
institution SBZ
reponame_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
collection Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
repository.mail.fl_str_mv ||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br
_version_ 1750318140666937344