Estimativa de ganho genético a partir de diferenciais de seleção e parâmetros populacionais em um rebanho Caracu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Márcio Cinachi
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Mercadante,Maria Eugênia Zerlotti, Albuquerque,Lucia Galvão de, Razook,Alexander George
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982005000700011
Resumo: Foram analisados dados do rebanho Caracu da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho, selecionado para peso ao sobreano entre os anos de 1979 e 2002, com os objetivos de descrever o tamanho efetivo, o coeficiente de geração, o intervalo de gerações e os diferenciais de seleção e estimar o ganho genético. O ganho genético por ano foi obtido multiplicando-se o produto do diferencial de seleção ponderado médio (em kg) pela herdabilidade e dividindo-se pelo intervalo de geração médio. Diferenciais de seleção ponderados médios para seleção direta para peso ao sobreano, de touro e vaca, foram, respectivamente, iguais a 1,10 e 0,28 unidades de desvio-padrão (u.d.p.) e os diferenciais de seleção acumulados de touro e vaca para a progênie de 2001 foram iguais a 3,61 e 2,32 u.d.p. A razão da média dos diferenciais de seleção não-ponderado e máximo dos touros foi 0,89, indicando perda de eficiência de 11%, decorrente sobretudo da não-seleção em um mesmo ano de animais de mesma família. O intervalo de geração para os períodos de 1979 a 1984, 1985 a 1990, 1991 a 1996 e 1997 a 2002 foram 6,3; 6,3; 5,5 e 4,8 anos, respectivamente, e a progênie nascida em 2002 atingiu, em média, 4,5 gerações de seleção. O coeficiente de endogamia médio anual da população foi 0,50% e para os animais endogâmicos de 1,83%. O tamanho efetivo populacional para os quatro períodos foi de 9, 12, 20 e 64. Em função da seleção praticada, a estimativa do ganho genético anual para peso ao sobreano foi 2,02 kg/ano. A introdução de material genético, a restrição ao grau de parentesco nos acasalamentos e a seleção de, no máximo, dois filhos de cada reprodutor por ano foram eficazes no controle do aumento excessivo da endogamia.
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