Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Caio Abércio da
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Pinheiro,João Waine, Fonseca,Nilva Aparecida Nicolao, Cabrera,Lizete, Novo,Valéria Cristina Cunha, Silva,Marcos Augusto Alves da, Canteri,Regis Civoney, Hoshi,Edgar Hideaki
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000400022
Resumo: Foram realizados dois experimentos, objetivando avaliar o farelo de girassol (FG) na alimentação de suínos em crescimento e terminação. Inicialmente, foi avaliada a digestibilidade do FG, utilizando-se oito suínos machos castrados, com peso médio inicial de 30,41 kg, alojados individualmente em gaiolas metabólicas. Posteriormente, 48 suínos (Large White x Landrace), sendo 24 machos castrados e 24 fêmeas, foram submetidos, dos 25,82 aos 92,33 kg, a quatro tratamentos: dieta com 0% de FG, dieta com 7% de FG, dieta com 14% de FG e dieta com 21% de FG. Foram medidos o ganho diário de peso (GDP), o consumo diário de ração (CDR) e a conversão alimentar (CA) durante quatro períodos (crescimento I, crescimento II, terminação e período total). Finalmente, os animais foram abatidos e submetidos à tipificação eletrônica de carcaça. Foram medidos a espessura de toucinho (ET), a profundidade do músculo longissimus dorsi (PM), o peso da carcaça (PC), o rendimento da carcaça (RC), a porcentagem de carne magra na carcaça (CM) e a quantidade de carne magra na carcaça (RCM). Os valores de energia digestível e metabolizável do FG foram 2171 e 2036 kcal/kg, respectivamente. Não houve efeito da regressão dos níveis de FG sobre as características de desempenho, em qualquer fase. Diferenças somente ocorreram para o fator sexo, a favor dos machos, nas fases de crescimento II e no período total para o GDP e o CDR. Para as características de carcaça não foi verificado efeito da regressão dos níveis de FG. Com relação ao sexo, entretanto, os machos apresentaram maior ET e PC. Os custos das dietas foram semelhantes entre os tratamentos. A inclusão de 21% de FG nas rações de suínos em crescimento e terminação não ofereceu prejuízo para desempenho e características de carcaça.
id SBZ-1_952dd1469f467816dd69670a3fd7bb45
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-35982002000400022
network_acronym_str SBZ-1
network_name_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaçacarcaçadesempenhofarelo de girassolgirassolsuínosForam realizados dois experimentos, objetivando avaliar o farelo de girassol (FG) na alimentação de suínos em crescimento e terminação. Inicialmente, foi avaliada a digestibilidade do FG, utilizando-se oito suínos machos castrados, com peso médio inicial de 30,41 kg, alojados individualmente em gaiolas metabólicas. Posteriormente, 48 suínos (Large White x Landrace), sendo 24 machos castrados e 24 fêmeas, foram submetidos, dos 25,82 aos 92,33 kg, a quatro tratamentos: dieta com 0% de FG, dieta com 7% de FG, dieta com 14% de FG e dieta com 21% de FG. Foram medidos o ganho diário de peso (GDP), o consumo diário de ração (CDR) e a conversão alimentar (CA) durante quatro períodos (crescimento I, crescimento II, terminação e período total). Finalmente, os animais foram abatidos e submetidos à tipificação eletrônica de carcaça. Foram medidos a espessura de toucinho (ET), a profundidade do músculo longissimus dorsi (PM), o peso da carcaça (PC), o rendimento da carcaça (RC), a porcentagem de carne magra na carcaça (CM) e a quantidade de carne magra na carcaça (RCM). Os valores de energia digestível e metabolizável do FG foram 2171 e 2036 kcal/kg, respectivamente. Não houve efeito da regressão dos níveis de FG sobre as características de desempenho, em qualquer fase. Diferenças somente ocorreram para o fator sexo, a favor dos machos, nas fases de crescimento II e no período total para o GDP e o CDR. Para as características de carcaça não foi verificado efeito da regressão dos níveis de FG. Com relação ao sexo, entretanto, os machos apresentaram maior ET e PC. Os custos das dietas foram semelhantes entre os tratamentos. A inclusão de 21% de FG nas rações de suínos em crescimento e terminação não ofereceu prejuízo para desempenho e características de carcaça.Sociedade Brasileira de Zootecnia2002-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000400022Revista Brasileira de Zootecnia v.31 n.2 suppl.0 2002reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982002000400022info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Caio Abércio daPinheiro,João WaineFonseca,Nilva Aparecida NicolaoCabrera,LizeteNovo,Valéria Cristina CunhaSilva,Marcos Augusto Alves daCanteri,Regis CivoneyHoshi,Edgar Hideakipor2004-09-08T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982002000400022Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2004-09-08T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
title Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
spellingShingle Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
Silva,Caio Abércio da
carcaça
desempenho
farelo de girassol
girassol
suínos
title_short Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
title_full Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
title_fullStr Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
title_full_unstemmed Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
title_sort Farelo de girassol na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade, desempenho e efeitos na qualidade de carcaça
author Silva,Caio Abércio da
author_facet Silva,Caio Abércio da
Pinheiro,João Waine
Fonseca,Nilva Aparecida Nicolao
Cabrera,Lizete
Novo,Valéria Cristina Cunha
Silva,Marcos Augusto Alves da
Canteri,Regis Civoney
Hoshi,Edgar Hideaki
author_role author
author2 Pinheiro,João Waine
Fonseca,Nilva Aparecida Nicolao
Cabrera,Lizete
Novo,Valéria Cristina Cunha
Silva,Marcos Augusto Alves da
Canteri,Regis Civoney
Hoshi,Edgar Hideaki
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,Caio Abércio da
Pinheiro,João Waine
Fonseca,Nilva Aparecida Nicolao
Cabrera,Lizete
Novo,Valéria Cristina Cunha
Silva,Marcos Augusto Alves da
Canteri,Regis Civoney
Hoshi,Edgar Hideaki
dc.subject.por.fl_str_mv carcaça
desempenho
farelo de girassol
girassol
suínos
topic carcaça
desempenho
farelo de girassol
girassol
suínos
description Foram realizados dois experimentos, objetivando avaliar o farelo de girassol (FG) na alimentação de suínos em crescimento e terminação. Inicialmente, foi avaliada a digestibilidade do FG, utilizando-se oito suínos machos castrados, com peso médio inicial de 30,41 kg, alojados individualmente em gaiolas metabólicas. Posteriormente, 48 suínos (Large White x Landrace), sendo 24 machos castrados e 24 fêmeas, foram submetidos, dos 25,82 aos 92,33 kg, a quatro tratamentos: dieta com 0% de FG, dieta com 7% de FG, dieta com 14% de FG e dieta com 21% de FG. Foram medidos o ganho diário de peso (GDP), o consumo diário de ração (CDR) e a conversão alimentar (CA) durante quatro períodos (crescimento I, crescimento II, terminação e período total). Finalmente, os animais foram abatidos e submetidos à tipificação eletrônica de carcaça. Foram medidos a espessura de toucinho (ET), a profundidade do músculo longissimus dorsi (PM), o peso da carcaça (PC), o rendimento da carcaça (RC), a porcentagem de carne magra na carcaça (CM) e a quantidade de carne magra na carcaça (RCM). Os valores de energia digestível e metabolizável do FG foram 2171 e 2036 kcal/kg, respectivamente. Não houve efeito da regressão dos níveis de FG sobre as características de desempenho, em qualquer fase. Diferenças somente ocorreram para o fator sexo, a favor dos machos, nas fases de crescimento II e no período total para o GDP e o CDR. Para as características de carcaça não foi verificado efeito da regressão dos níveis de FG. Com relação ao sexo, entretanto, os machos apresentaram maior ET e PC. Os custos das dietas foram semelhantes entre os tratamentos. A inclusão de 21% de FG nas rações de suínos em crescimento e terminação não ofereceu prejuízo para desempenho e características de carcaça.
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000400022
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000400022
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-35982002000400022
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia v.31 n.2 suppl.0 2002
reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
instname_str Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron_str SBZ
institution SBZ
reponame_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
collection Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
repository.mail.fl_str_mv ||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br
_version_ 1750318135079075840