Avaliação dos capins mombaça e massai sob pastejo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982008000100003 |
Resumo: | Visando à liberação para uso comercial, realizou-se avaliação do capim-massai (Panicum maximum) quanto à adaptação e produtividade. No plantio foram utilizados 2,7 t/ha de calcário dolomítico, 500 kg/ha da fórmula 0-20-15 e 50 kg/ha de FTE BR-12. Como adubação de cobertura, efetuaram-se aplicações da fórmula 0-20-20 (200 kg/ha) e de nitrogênio (50 kg/ha de N). Os cultivares testados foram Mombaça e Massai. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com dois tratamentos e duas repetições. Os piquetes (1,5 ha) foram subdivididos em seis e submetidos ao pastejo rotacionado, com sete dias de utilização e 35 dias de descanso. Foram utilizados quatro animais-teste por piquete e animais reguladores para manter resíduos de MS pós-pastejo superiores a 2 t/ha. Os pastos foram amostrados no pré e no pós-pastejo para se estimarem a massa de forragem, a proporção dos componentes morfológicos e o valor nutritivo. Os animais foram pesados a cada 42 dias. Os animais no pasto de capim-mombaça ganharam mais peso (437 g/novilho.dia) que aqueles no pasto de capim-massai (300 g/novilho.dia). No entanto, o capim-massai suportou maior taxa de lotação (2,15 UA/ha) que o capim-mombaça (1,86 UA/ha). No entanto, esta maior capacidade de suporte não foi suficiente para compensar o menor ganho de peso vivo dos animais neste pasto (626 kg/ha.ano) em comparação àqueles mantidos no pasto de capim-mombaça (691 kg/ha.ano). O desempenho satisfatório, associado a outras importantes características de adaptação, torna o cultivar Massai uma forrageira promissora para a diversificação e viabilização da sustentabilidade de sistema de produção de bovinos de corte. |
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