Valor nutritivo e desempenho de coelhos em crescimento alimentados com rações contendo milho extrusado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furlan,Antonio Claudio
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Monteiro,Renilda Terezinha, Scapinello,Claudio, Moreira,Ivan, Murakami,Alice Eiko, Otutumi,Luciana Kazue, Santolin,Maurício Luiz da Rosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982003000500016
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a utilização do milho, processado ou não por extrusão, na alimentação de coelhos em crescimento. No experimento 1, foram utilizados 21 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, 12 machos e 9 fêmeas, com 55 dias de idade, em um ensaio de digestibilidade, para determinar o valor nutritivo do milho, processado ou não por extrusão. Os coelhos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições, sendo uma ração referência e duas rações testes. Na elaboração das rações testes, o alimento avaliado (milho, processado ou não por extrusão) substituiu a ração referência em percentuais de 30% com base na matéria natural. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, amido e energia bruta foram, respectivamente, de 81,39; 88,24; 87,08; 98,63 e 90,24% para o milho não processado de 86,46; 96,96; 94,11; 98,91 e 97,54% para o milho extrusado. Os teores de matéria seca digestível, matéria orgânica digestível, proteína digestível, amido digestível, e energia digestível, com base na matéria seca, foram, respectivamente, de 71,16; 87,27; 7,78; 60,09 e 3997 kcal/kg para o milho não processado e de 75,6; 95,9; 8,41; 60,26% e 4320 kcal/kg para o milho extrusado. No Experimento 2, foram utilizados 80 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, metade de cada sexo, no período de 35 a 75 dias de idade, com o objetivo de avaliar o desempenho de coelhos em crescimento, alimentados com rações contendo diferentes níveis de substituição do milho pelo milho extrusado. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e vinte repetições. Os tratamentos consistiram de quatro rações isoenergéticas, sendo uma ração testemunha à base de milho comum não processado e outras três rações onde o milho comum foi substituído em níveis de 33, 66 e 100%, pelo milho extrusado. A inclusão de níveis crescentes de milho extrusado nas rações não afetou o ganho de peso médio diário, a conversão alimentar, o peso e rendimento de carcaça, porém, reduziu linearmente o consumo de ração médio diário. O uso do milho extrusado ou não, fica na dependência do preço de mercado e disponibilidade.
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