Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grande,Paula Adriana
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Alcalde,Claudete Regina, Lima,Luciano Soares de, Ayer,Ilan Munhoz, Macedo,Francisco de Assis Fonseca de, Matsushita,Makoto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000600019
Resumo: Foram avaliadas as características quantitativas da carcaça, os rendimentos dos cortes, a proporção dos tecidos, a composição química, o colesterol e o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen, alimentados com rações contendo grãos de linhaça, girassol ou canola. Foram utilizados 24 cabritos machos não-castrados com peso inicial de 22,7 kg e 90 dias de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e abatidos com 30,9 kg de peso vivo médio e 61 dias de confinamento. As rações foram constituídas de: feno de aveia, farelo de soja, milho moído e suplemento mineral (tratamento controle, n=6) e adicionadas de grãos de linhaça (n=7), girassol (n=5) ou canola (n=6). O consumo de grãos de oleaginosas não influenciou o peso de carcaça quente, no entanto, o peso de carcaça fria foi maior nos animais alimentados com a ração controle, que apresentaram também menor perda por resfriamento. O rendimento verdadeiro e o rendimento comercial de carcaça não foram influenciados pelas rações. O rendimento dos cortes comerciais lombo e costela descoberta diferiram entre os animais alimentados com as rações contendo oleaginosas. Não houve diferença para as porcentagens de músculo, gordura e osso nem para a razão músculo:osso. A adição de grãos de canola resultou em maior teor de lipídeos no músculo Longissimus dorsi, mas não alterou o teor de colesterol. Os animais alimentados com as rações contendo grãos de canola e linhaça apresentaram menor razão ômega-6:ômega-3. Os benefícios dos grãos de oleaginosas sobre as características quantitativas da carcaça ou qualitativas do músculo em cabritos não justificam sua utilização nas rações.
id SBZ-1_fbe286fb461a869271453fe4609af2a2
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-35982009000600019
network_acronym_str SBZ-1
network_name_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosasácidos graxoslipídiosqualidade da carnerendimento de carcaçaForam avaliadas as características quantitativas da carcaça, os rendimentos dos cortes, a proporção dos tecidos, a composição química, o colesterol e o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen, alimentados com rações contendo grãos de linhaça, girassol ou canola. Foram utilizados 24 cabritos machos não-castrados com peso inicial de 22,7 kg e 90 dias de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e abatidos com 30,9 kg de peso vivo médio e 61 dias de confinamento. As rações foram constituídas de: feno de aveia, farelo de soja, milho moído e suplemento mineral (tratamento controle, n=6) e adicionadas de grãos de linhaça (n=7), girassol (n=5) ou canola (n=6). O consumo de grãos de oleaginosas não influenciou o peso de carcaça quente, no entanto, o peso de carcaça fria foi maior nos animais alimentados com a ração controle, que apresentaram também menor perda por resfriamento. O rendimento verdadeiro e o rendimento comercial de carcaça não foram influenciados pelas rações. O rendimento dos cortes comerciais lombo e costela descoberta diferiram entre os animais alimentados com as rações contendo oleaginosas. Não houve diferença para as porcentagens de músculo, gordura e osso nem para a razão músculo:osso. A adição de grãos de canola resultou em maior teor de lipídeos no músculo Longissimus dorsi, mas não alterou o teor de colesterol. Os animais alimentados com as rações contendo grãos de canola e linhaça apresentaram menor razão ômega-6:ômega-3. Os benefícios dos grãos de oleaginosas sobre as características quantitativas da carcaça ou qualitativas do músculo em cabritos não justificam sua utilização nas rações.Sociedade Brasileira de Zootecnia2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000600019Revista Brasileira de Zootecnia v.38 n.6 2009reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982009000600019info:eu-repo/semantics/openAccessGrande,Paula AdrianaAlcalde,Claudete ReginaLima,Luciano Soares deAyer,Ilan MunhozMacedo,Francisco de Assis Fonseca deMatsushita,Makotopor2009-07-21T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982009000600019Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2009-07-21T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
title Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
spellingShingle Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
Grande,Paula Adriana
ácidos graxos
lipídios
qualidade da carne
rendimento de carcaça
title_short Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
title_full Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
title_fullStr Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
title_full_unstemmed Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
title_sort Características quantitativas da carcaça e qualitativas do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen confinados recebendo rações contendo grãos de oleaginosas
author Grande,Paula Adriana
author_facet Grande,Paula Adriana
Alcalde,Claudete Regina
Lima,Luciano Soares de
Ayer,Ilan Munhoz
Macedo,Francisco de Assis Fonseca de
Matsushita,Makoto
author_role author
author2 Alcalde,Claudete Regina
Lima,Luciano Soares de
Ayer,Ilan Munhoz
Macedo,Francisco de Assis Fonseca de
Matsushita,Makoto
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Grande,Paula Adriana
Alcalde,Claudete Regina
Lima,Luciano Soares de
Ayer,Ilan Munhoz
Macedo,Francisco de Assis Fonseca de
Matsushita,Makoto
dc.subject.por.fl_str_mv ácidos graxos
lipídios
qualidade da carne
rendimento de carcaça
topic ácidos graxos
lipídios
qualidade da carne
rendimento de carcaça
description Foram avaliadas as características quantitativas da carcaça, os rendimentos dos cortes, a proporção dos tecidos, a composição química, o colesterol e o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus dorsi de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen, alimentados com rações contendo grãos de linhaça, girassol ou canola. Foram utilizados 24 cabritos machos não-castrados com peso inicial de 22,7 kg e 90 dias de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e abatidos com 30,9 kg de peso vivo médio e 61 dias de confinamento. As rações foram constituídas de: feno de aveia, farelo de soja, milho moído e suplemento mineral (tratamento controle, n=6) e adicionadas de grãos de linhaça (n=7), girassol (n=5) ou canola (n=6). O consumo de grãos de oleaginosas não influenciou o peso de carcaça quente, no entanto, o peso de carcaça fria foi maior nos animais alimentados com a ração controle, que apresentaram também menor perda por resfriamento. O rendimento verdadeiro e o rendimento comercial de carcaça não foram influenciados pelas rações. O rendimento dos cortes comerciais lombo e costela descoberta diferiram entre os animais alimentados com as rações contendo oleaginosas. Não houve diferença para as porcentagens de músculo, gordura e osso nem para a razão músculo:osso. A adição de grãos de canola resultou em maior teor de lipídeos no músculo Longissimus dorsi, mas não alterou o teor de colesterol. Os animais alimentados com as rações contendo grãos de canola e linhaça apresentaram menor razão ômega-6:ômega-3. Os benefícios dos grãos de oleaginosas sobre as características quantitativas da carcaça ou qualitativas do músculo em cabritos não justificam sua utilização nas rações.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000600019
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000600019
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-35982009000600019
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia v.38 n.6 2009
reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
instname_str Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron_str SBZ
institution SBZ
reponame_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
collection Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
repository.mail.fl_str_mv ||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br
_version_ 1750318144289767424