A variabilidade espacial das famílias de Coleoptera (Insecta) entre fragmentos de Floresta Ombrófila Mista Montana (Bioma Araucária) e plantação de Pinus elliottii Engelmann, no Parque Ecológico Vivat Floresta, Tijucas do Sul, Paraná, Brasil
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752006000400024 |
Resumo: | Várias questões sobre a biodiversidade vêm sendo levantadas nas últimas décadas. Uma delas é o papel que as plantações florestais exóticas monoculturais desempenham na manutenção da fauna nativa, principalmente de insetos. Estudos têm demonstrado que os Coleoptera são sensíveis a variações florísticas e estruturais, em pequena escala espacial. Para analisar as possíveis diferenças na diversidade de Coleoptera entre um ambiente de floresta natural e uma plantação florestal exótica monocultural foi desenvolvido um inventário no Parque Ecológico Vivat Floresta, Tijucas do Sul, Paraná. Para tanto, durante 52 semanas (agosto de 2004 a julho de 2005), seis armadilhas malaise foram dispostas ao longo de um transecto através de dois ambientes adjacentes, com diferentes condições florísticas: três em fragmento da floresta natural (Floresta Ombrófila Mista) e três na plantação de Pinus elliottii exótico. Neste primeiro estudo, as comunidades de Coleoptera foram analisadas com base na abundância e na riqueza das famílias. Foram coletados 12397 exemplares de 57 famílias. A abundância foi maior na floresta natural, decrescendo do interior desta para o interior da plantação de pinus. O ecótono - borda da floresta natural/borda da plantação de pinus - foi o mais rico em famílias. Como observado em inventários de outras localidades, os estudos apoiados em dados das famílias que se incluem nos primeiros 60% da abundância total de cada área, mostram os mesmos resultados quando são aplicados os dados de todas as famílias. Na plantação de pinus as famílias dominantes foram, pela ordem: Cerambycidae, Staphylinidae, Curculionidae, Nitidulidae, Lampyridae, Scolytidae, Chrysomelidae; na floresta natural: Chrysomelidae, Cerambycidae, Curculionidae, Lampyridae, Nitidulidae, Staphylinidae. |
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A variabilidade espacial das famílias de Coleoptera (Insecta) entre fragmentos de Floresta Ombrófila Mista Montana (Bioma Araucária) e plantação de Pinus elliottii Engelmann, no Parque Ecológico Vivat Floresta, Tijucas do Sul, Paraná, BrasilComposição de famíliasfamílias dominantesplantação exótica de pinusarmadilha malaiseVárias questões sobre a biodiversidade vêm sendo levantadas nas últimas décadas. Uma delas é o papel que as plantações florestais exóticas monoculturais desempenham na manutenção da fauna nativa, principalmente de insetos. Estudos têm demonstrado que os Coleoptera são sensíveis a variações florísticas e estruturais, em pequena escala espacial. Para analisar as possíveis diferenças na diversidade de Coleoptera entre um ambiente de floresta natural e uma plantação florestal exótica monocultural foi desenvolvido um inventário no Parque Ecológico Vivat Floresta, Tijucas do Sul, Paraná. Para tanto, durante 52 semanas (agosto de 2004 a julho de 2005), seis armadilhas malaise foram dispostas ao longo de um transecto através de dois ambientes adjacentes, com diferentes condições florísticas: três em fragmento da floresta natural (Floresta Ombrófila Mista) e três na plantação de Pinus elliottii exótico. Neste primeiro estudo, as comunidades de Coleoptera foram analisadas com base na abundância e na riqueza das famílias. Foram coletados 12397 exemplares de 57 famílias. A abundância foi maior na floresta natural, decrescendo do interior desta para o interior da plantação de pinus. O ecótono - borda da floresta natural/borda da plantação de pinus - foi o mais rico em famílias. Como observado em inventários de outras localidades, os estudos apoiados em dados das famílias que se incluem nos primeiros 60% da abundância total de cada área, mostram os mesmos resultados quando são aplicados os dados de todas as famílias. Na plantação de pinus as famílias dominantes foram, pela ordem: Cerambycidae, Staphylinidae, Curculionidae, Nitidulidae, Lampyridae, Scolytidae, Chrysomelidae; na floresta natural: Chrysomelidae, Cerambycidae, Curculionidae, Lampyridae, Nitidulidae, Staphylinidae.Sociedade Brasileira de Zoologia2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752006000400024Revista Brasileira de Zoologia v.23 n.4 2006reponame:Revista Brasileira de Zoologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S0101-81752006000400024info:eu-repo/semantics/openAccessGanho,Norma G.Marinoni,Renato C.por2007-02-02T00:00:00Zoai:scielo:S0101-81752006000400024Revistahttp://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/zooONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbz@bio.ufpr.br1806-969X0101-8175opendoar:2007-02-02T00:00Revista Brasileira de Zoologia (Online) - Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)false |
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