Biologia de aves capturadas em um fragmento de Mata Atlântica, Igarassu, Pernambuco, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752007000400011 |
Resumo: | Foram estudados alguns aspectos da biologia da avifauna do Refúgio Ecológico Charles Darwin, fragmento de 60 ha de Mata Atlântica, no município de Igarassu, Pernambuco. Objetivando obter informações acerca das espécies desse bioma, foram realizadas observações entre agosto de 1996 e julho de 1997 e capturas mensais utilizando redes de neblina, entre julho de 2003 e junho de 2004. Entre observações, capturas, recapturas e recuperações, foram registradas 151 espécies (31 famílias) para a área, onde 456 aves (53 espécies/25 famílias) foram capturadas com redes ornitológicas. Foram recuperadas 10 espécies (tempo de anilha de seis a oito anos). O número de capturas foi maior nos meses mais quentes. A maioria das espécies capturadas (52,8%) teve freqüência de ocorrência menor que 25%, sendo Manacus manacus (Linnaeus, 1766), Arremon taciturnus (Hermann, 1783), Neopelma pallescens (Lafresnaye, 1853) e Turdus leucomelas Vieillot, 1818 as mais freqüentes. Houve correlação significativa entre as análises dos valores médios entre massa corpórea e sexo, dados biométricos (medidas da asa, tarso e diâmetro do tarso) e sexo e entre mudas e estação do ano. O maior período com muda associada à placa de incubação foi de março a maio (pico em maio). Os resultados fortaleceram a imprevisibilidade dos efeitos das alterações ambientais na estrutura da comunidade de aves em longo prazo. Reforçam ainda que os desequilíbrios populacionais possam vir a aumentar as chances de extinção, sendo necessárias novas alternativas para a proteção da biodiversidade, sobretudo em fragmentos florestais. |
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