Desenvolvimento de Aphidius colemani Viereck (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) e alterações causadas pelo parasitismo no hospedeiro Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae) em diferentes temperaturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sampaio,Marcus V.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Bueno,Vanda H.P., Rodrigues,Sandra M.M., Soglia,Maria C.M., Conti,Bruno F. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Neotropical entomology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2007000300012
Resumo: Aphidius colemani Viereck está entre os principais inimigos naturais utilizados no controle biológico de Aphis gossypii Glover. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o desenvolvimento de A. colemani e as alterações causadas pelo parasitismo no hospedeiro A. gossypii em diferentes temperaturas e estimar as exigências térmicas do parasitóide. O experimento foi conduzido em câmaras climatizadas a 16, 19, 22, 25, 28 e 31 ± 1°C, com 70 ± 10% U.R. e fotofase de 12h. Ninfas de 2º instar de A. gossypii foram parasitadas uma vez e individualizadas em tubos de vidro (2,5 cm x 8,5 cm), contendo disco foliar de pepino (2 cm) e solução agar/água a 1%. O período da oviposição à formação da múmia (11,9; 9,8; 7,7; 6,4 e 6,4 dias) e o da oviposição ao adulto de A. colemani (19,4; 16,2; 12,6; 10,5 e 10,7 dias) diminuíram com o aumento da temperatura no intervalo de 16ºC e 25ºC. A porcentagem de múmias formadas e a de emergência do parasitóide, assim como a longevidade diminuíram com o incremento da temperatura. Não houve formação de múmias a 31°C. O parasitóide A. colemani apresentou temperatura base inferior de desenvolvimento de 5,94°C e constante térmica de 200 GD. As alterações ocasionadas no hospedeiro A. gossypii pelo parasitismo foram minimizadas na temperatura de 31°C, sendo que 98% dos hospedeiros não apresentaram sintomas de parasitismo e produziram ninfas. A temperatura de 22°C foi a mais adequada para o desenvolvimento de A. colemani.
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