Qualidade de diferentes espécies de pulgões como hospedeiros do parasitóide Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Neotropical entomology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2008000200011 |
Resumo: | O endoparasitóide solitário Lysiphlebus testaceipes (Cresson) tem uma ampla faixa de afídeos hospedeiros e a qualidade desses afídeos pode interferir nos parâmetros biológicos do mesmo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de três Macrosiphini, Brevicoryne brassicae (L.), Lipaphis erysimi (Kaltenbach) e Myzus persicae (Sulzer), e três Aphidini, Schizaphis graminum (Rondani), Rhopalosiphum maidis (Fitch) e Aphis gossypii Glover, como hospedeiros de L. testaceipes e determinar a possível relação da preferência do parasitóide com o tamanho e a qualidade do hospedeiro. Os testes foram conduzidos em câmara climática a 25 ± 1°C, 70 ± 10% UR e 12h fotofase. O parasitóide não ovipositou em B. brassicae e L. erysimi e as demais espécies foram adequadas nutricionalmente ao parasitóide. L. testaceipes apresentou preferência por pulgões da tribo Aphidini e esses hospedeiros apresentaram maior qualidade para o parasitóide quando comparados aos Macrosiphini. Foi encontrada relação entre tamanho, preferência e qualidade entre os Aphidini. O parasitóide apresentou preferência (76,7% de parasitismo) por R. maidis, o maior hospedeiro (tíbia posterior de 0,281 mm), e este proporcionou maior tamanho (tíbia posterior de 0,49 mm) e emergência (95,6%) ao parasitóide quando comparado a A. gossypii (55,7% de parasitismo), hospedeiro menor (0,266 mm) e que proporcionou menor tamanho (0,45 mm) e maior mortalidade ao parasitóide (72,1% de emergência). Contudo, o desenvolvimento de ovo a múmia foi menor e a longevidade foi maior em A. gossypii (6,3 e 5,4 dias respectivamente) do que em R. maidis (6,7 e 3,8 dias respectivamente), não estando relacionados ao tamanho do hospedeiro. |
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Qualidade de diferentes espécies de pulgões como hospedeiros do parasitóide Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae)Insectadesenvolvimentoqualidade nutricional do hospedeirociclo biológicotamanho do hospedeiroO endoparasitóide solitário Lysiphlebus testaceipes (Cresson) tem uma ampla faixa de afídeos hospedeiros e a qualidade desses afídeos pode interferir nos parâmetros biológicos do mesmo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de três Macrosiphini, Brevicoryne brassicae (L.), Lipaphis erysimi (Kaltenbach) e Myzus persicae (Sulzer), e três Aphidini, Schizaphis graminum (Rondani), Rhopalosiphum maidis (Fitch) e Aphis gossypii Glover, como hospedeiros de L. testaceipes e determinar a possível relação da preferência do parasitóide com o tamanho e a qualidade do hospedeiro. Os testes foram conduzidos em câmara climática a 25 ± 1°C, 70 ± 10% UR e 12h fotofase. O parasitóide não ovipositou em B. brassicae e L. erysimi e as demais espécies foram adequadas nutricionalmente ao parasitóide. L. testaceipes apresentou preferência por pulgões da tribo Aphidini e esses hospedeiros apresentaram maior qualidade para o parasitóide quando comparados aos Macrosiphini. Foi encontrada relação entre tamanho, preferência e qualidade entre os Aphidini. O parasitóide apresentou preferência (76,7% de parasitismo) por R. maidis, o maior hospedeiro (tíbia posterior de 0,281 mm), e este proporcionou maior tamanho (tíbia posterior de 0,49 mm) e emergência (95,6%) ao parasitóide quando comparado a A. gossypii (55,7% de parasitismo), hospedeiro menor (0,266 mm) e que proporcionou menor tamanho (0,45 mm) e maior mortalidade ao parasitóide (72,1% de emergência). Contudo, o desenvolvimento de ovo a múmia foi menor e a longevidade foi maior em A. gossypii (6,3 e 5,4 dias respectivamente) do que em R. maidis (6,7 e 3,8 dias respectivamente), não estando relacionados ao tamanho do hospedeiro.Sociedade Entomológica do Brasil2008-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2008000200011Neotropical Entomology v.37 n.2 2008reponame:Neotropical entomology (Online)instname:Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)instacron:SEB10.1590/S1519-566X2008000200011info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Robson J.Bueno,Vanda H.P.Sampaio,Marcus V.por2008-05-14T00:00:00Zoai:scielo:S1519-566X2008000200011Revistahttp://www.scielo.br/neONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||editor@seb.org.br1678-80521519-566Xopendoar:2008-05-14T00:00Neotropical entomology (Online) - Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)false |
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