Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro,Eduardo da Silva
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Durigan,Giselda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Árvore (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622012000100019
Resumo: A classificação das fitofisionomias tem-se constituído em desafio entre os pesquisadores da vegetação de cerrado, seja por não haver critérios florísticos ou quantitativos claros para sua separação, seja pelas alterações que sofrem ao longo do tempo. O objetivo deste estudo foi caracterizar três tipos fitofisionômicos de cerrado na Estação Ecológica de Assis, bem como verificar se são florística e, ou, estruturalmente distintos, buscando-se as melhores variáveis para caracterizá-los. A área amostral compreendeu 30 parcelas permanentes de 20 x 50 m, sendo 10 parcelas para cada um dos tipos fisionômicos: cerrado típico, cerrado denso e cerradão, em que foram identificadas e medidas as árvores com diâmetro à altura do peito > 5 cm. As três fitofisionomias de cerradoestudadas mostraram-se estruturalmente distintas em classes de área basal, cobertura de copas e altura das maiores árvores. O melhor descritor para classificar as fitofisionomias, por ser facilmente mensurável e pouco variável com o critério de inclusão, é a área basal (m² ha-1). Floristicamente, as fitofisionomias savânicas (cerradotípico e cerrado denso) não se diferenciam, quer seja analisando apenas a presença e ausência das espécies, quer seja analisando a importância relativa das espécies na comunidade (fitossociologia). Em síntese, há três fitofisionomias distintas, mas a flora se diferencia apenas entre o cerradão e as fitofisionomias savânicas. A análise das espécies exclusivas de cada fitofisionomia quanto à tolerância à sombra, com base na literatura, indicou que a baixa disponibilidade de luz sob as copas no cerradão pode ter sido o fator condicionante da diferenciação entre esta e as demais fitofisionomias do cerrado lato sensu.
id SIF-1_d4d6544701d44030c9d4c6d6006de8d2
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-67622012000100019
network_acronym_str SIF-1
network_name_str Revista Árvore (Online)
repository_id_str
spelling Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, BrasilClassificação fisionômicaDescritores estruturaisSavanatipos fisionômicos e similaridade florísticaA classificação das fitofisionomias tem-se constituído em desafio entre os pesquisadores da vegetação de cerrado, seja por não haver critérios florísticos ou quantitativos claros para sua separação, seja pelas alterações que sofrem ao longo do tempo. O objetivo deste estudo foi caracterizar três tipos fitofisionômicos de cerrado na Estação Ecológica de Assis, bem como verificar se são florística e, ou, estruturalmente distintos, buscando-se as melhores variáveis para caracterizá-los. A área amostral compreendeu 30 parcelas permanentes de 20 x 50 m, sendo 10 parcelas para cada um dos tipos fisionômicos: cerrado típico, cerrado denso e cerradão, em que foram identificadas e medidas as árvores com diâmetro à altura do peito > 5 cm. As três fitofisionomias de cerradoestudadas mostraram-se estruturalmente distintas em classes de área basal, cobertura de copas e altura das maiores árvores. O melhor descritor para classificar as fitofisionomias, por ser facilmente mensurável e pouco variável com o critério de inclusão, é a área basal (m² ha-1). Floristicamente, as fitofisionomias savânicas (cerradotípico e cerrado denso) não se diferenciam, quer seja analisando apenas a presença e ausência das espécies, quer seja analisando a importância relativa das espécies na comunidade (fitossociologia). Em síntese, há três fitofisionomias distintas, mas a flora se diferencia apenas entre o cerradão e as fitofisionomias savânicas. A análise das espécies exclusivas de cada fitofisionomia quanto à tolerância à sombra, com base na literatura, indicou que a baixa disponibilidade de luz sob as copas no cerradão pode ter sido o fator condicionante da diferenciação entre esta e as demais fitofisionomias do cerrado lato sensu.Sociedade de Investigações Florestais2012-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622012000100019Revista Árvore v.36 n.1 2012reponame:Revista Árvore (Online)instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:SIF10.1590/S0100-67622012000100019info:eu-repo/semantics/openAccessPinheiro,Eduardo da SilvaDurigan,Giseldapor2012-03-26T00:00:00Zoai:scielo:S0100-67622012000100019Revistahttp://www.scielo.br/revistas/rarv/iaboutj.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||r.arvore@ufv.br1806-90880100-6762opendoar:2012-03-26T00:00Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.none.fl_str_mv Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
title Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
spellingShingle Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
Pinheiro,Eduardo da Silva
Classificação fisionômica
Descritores estruturais
Savana
tipos fisionômicos e similaridade florística
title_short Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
title_full Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
title_fullStr Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
title_full_unstemmed Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
title_sort Diferenças florísticas e estruturais entre fitofisionomias do cerrado em Assis, SP, Brasil
author Pinheiro,Eduardo da Silva
author_facet Pinheiro,Eduardo da Silva
Durigan,Giselda
author_role author
author2 Durigan,Giselda
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinheiro,Eduardo da Silva
Durigan,Giselda
dc.subject.por.fl_str_mv Classificação fisionômica
Descritores estruturais
Savana
tipos fisionômicos e similaridade florística
topic Classificação fisionômica
Descritores estruturais
Savana
tipos fisionômicos e similaridade florística
description A classificação das fitofisionomias tem-se constituído em desafio entre os pesquisadores da vegetação de cerrado, seja por não haver critérios florísticos ou quantitativos claros para sua separação, seja pelas alterações que sofrem ao longo do tempo. O objetivo deste estudo foi caracterizar três tipos fitofisionômicos de cerrado na Estação Ecológica de Assis, bem como verificar se são florística e, ou, estruturalmente distintos, buscando-se as melhores variáveis para caracterizá-los. A área amostral compreendeu 30 parcelas permanentes de 20 x 50 m, sendo 10 parcelas para cada um dos tipos fisionômicos: cerrado típico, cerrado denso e cerradão, em que foram identificadas e medidas as árvores com diâmetro à altura do peito > 5 cm. As três fitofisionomias de cerradoestudadas mostraram-se estruturalmente distintas em classes de área basal, cobertura de copas e altura das maiores árvores. O melhor descritor para classificar as fitofisionomias, por ser facilmente mensurável e pouco variável com o critério de inclusão, é a área basal (m² ha-1). Floristicamente, as fitofisionomias savânicas (cerradotípico e cerrado denso) não se diferenciam, quer seja analisando apenas a presença e ausência das espécies, quer seja analisando a importância relativa das espécies na comunidade (fitossociologia). Em síntese, há três fitofisionomias distintas, mas a flora se diferencia apenas entre o cerradão e as fitofisionomias savânicas. A análise das espécies exclusivas de cada fitofisionomia quanto à tolerância à sombra, com base na literatura, indicou que a baixa disponibilidade de luz sob as copas no cerradão pode ter sido o fator condicionante da diferenciação entre esta e as demais fitofisionomias do cerrado lato sensu.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622012000100019
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622012000100019
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-67622012000100019
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Investigações Florestais
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Investigações Florestais
dc.source.none.fl_str_mv Revista Árvore v.36 n.1 2012
reponame:Revista Árvore (Online)
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:SIF
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str SIF
institution SIF
reponame_str Revista Árvore (Online)
collection Revista Árvore (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv ||r.arvore@ufv.br
_version_ 1750317999894560768