Os efeitos do consumo crônico da sacarina no desencadeamento de alterações metabólicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costantin, Rafaela Côrtes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9772
Resumo: O sabor doce traz consigo a rememoração de momentos afetuosos às pessoas, sendo um sabor preferido por muitos indivíduos. Este sabor é encontrado em carboidratos utilizados no dia a dia, tais como a sacarose ou os adoçantes. Estes adoçantes (ou edulcorantes) podem ser substâncias naturais ou artificiais que também proporcionam o sabor doce como substituinte. Dentre os adoçantes artificiais, não calóricos o mais utilizado pelos indivíduos é a sacarina sódica, sendo um dos adoçantes mais antigos. A sacarina sódica é cerca de aproximadamente 300 vezes mais doce que a sacarose. Todos os adoçantes, possuem, de acordo com a Ingestão Diária Aceitável (IDA), um valor máximo para consumo, sendo o da sacarina de 5.0 mg por kg de peso corporal. O uso excessivo de açúcares e adoçantes, adicionados em diversos alimentos, está fortemente correlacionado com o aumento significativo do sobrepeso e obesidade nos indivíduos, pelo consumo excessivo de alimentos altamente palatáveis e energéticos, associados também a um estilo de vida sedentária. Foi realizada uma revisão de literatura de artigos publicados nos últimos 16 anos. Os resultados sugerem a restrição de adoçantes a base de sódio, como o ciclamato e a sacarina para hipertensos e gestantes. Sugere também que o consumo crônico da sacarina leva ao desenvolvimento dos seguintes efeitos no metabolismo de animais e humanos: aumento do apetite e da ingestão calórica, aumento de peso, acúmulo de gordura corporal, desenvolvimento da intolerância à glicose, disbiose, aumento da glicemia em jejum e da hemoglobina glicosilada.
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Todos os adoçantes, possuem, de acordo com a Ingestão Diária Aceitável (IDA), um valor máximo para consumo, sendo o da sacarina de 5.0 mg por kg de peso corporal. O uso excessivo de açúcares e adoçantes, adicionados em diversos alimentos, está fortemente correlacionado com o aumento significativo do sobrepeso e obesidade nos indivíduos, pelo consumo excessivo de alimentos altamente palatáveis e energéticos, associados também a um estilo de vida sedentária. Foi realizada uma revisão de literatura de artigos publicados nos últimos 16 anos. Os resultados sugerem a restrição de adoçantes a base de sódio, como o ciclamato e a sacarina para hipertensos e gestantes. Sugere também que o consumo crônico da sacarina leva ao desenvolvimento dos seguintes efeitos no metabolismo de animais e humanos: aumento do apetite e da ingestão calórica, aumento de peso, acúmulo de gordura corporal, desenvolvimento da intolerância à glicose, disbiose, aumento da glicemia em jejum e da hemoglobina glicosilada.The sweet taste brings with it the remembrance of affectionate moments to the people, being a favorite flavor by many individuals. This flavor is found in carbohydrates used on a daily basis, such as sucrose or sweeteners. These sweeteners (or sweeteners) may be natural or artificial substances which also provide the sweet taste as a substituent. Among the artificial, non-caloric sweeteners, the most used by individuals is saccharin sodium, being one of the oldest sweeteners. Sodium saccharin is about 300 times as sweet as sucrose. All sweeteners have, according to the Acceptable Daily Intake (ADI), a maximum value for consumption, with saccharin being 5.0 mg per kg of body weight. The excessive use of added sugars and sweeteners in various foods is strongly correlated with the significant increase in overweight and obesity in individuals, the excessive consumption of highly palatable and energetic foods, also associated with a sedentary lifestyle. A literature review of articles published in the last 16 years was carried out. The results suggest the restriction of sodium based sweeteners, such as cyclamate and saccharin for hypertensive and pregnant women. It also suggests that the chronic consumption of saccharin leads to the development of the following effects on animal and human metabolism: increased appetite and caloric intake, weight gain, accumulation of body fat, development of glucose intolerance, dysbiosis, and glycosylated hemoglobin.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2017-08-01T18:54:58Z No. of bitstreams: 1 RafaelaCortesCostantinTCCGRADUACAO2016.pdf: 704873 bytes, checksum: 886dd9f24b3b016ffec4cd02835d1786 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-08-02T12:12:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RafaelaCortesCostantinTCCGRADUACAO2016.pdf: 704873 bytes, checksum: 886dd9f24b3b016ffec4cd02835d1786 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-02T12:12:11Z (GMT). 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The sweet taste brings with it the remembrance of affectionate moments to the people, being a favorite flavor by many individuals. This flavor is found in carbohydrates used on a daily basis, such as sucrose or sweeteners. These sweeteners (or sweeteners) may be natural or artificial substances which also provide the sweet taste as a substituent. Among the artificial, non-caloric sweeteners, the most used by individuals is saccharin sodium, being one of the oldest sweeteners. Sodium saccharin is about 300 times as sweet as sucrose. All sweeteners have, according to the Acceptable Daily Intake (ADI), a maximum value for consumption, with saccharin being 5.0 mg per kg of body weight. The excessive use of added sugars and sweeteners in various foods is strongly correlated with the significant increase in overweight and obesity in individuals, the excessive consumption of highly palatable and energetic foods, also associated with a sedentary lifestyle. A literature review of articles published in the last 16 years was carried out. The results suggest the restriction of sodium based sweeteners, such as cyclamate and saccharin for hypertensive and pregnant women. It also suggests that the chronic consumption of saccharin leads to the development of the following effects on animal and human metabolism: increased appetite and caloric intake, weight gain, accumulation of body fat, development of glucose intolerance, dysbiosis, and glycosylated hemoglobin.
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