Indicação e acessibilidade à reabilitação cardiovascular em um hospital público do Distrito Federal
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Data de Publicação: | 2008 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11711 |
Resumo: | Fundamentos: A reabilitação cardiovascular (RCV) raramente tem sido considerada obrigatória, o encaminhamento de cardiopatas para tal programa é baixo e estima-se que apenas 25% dos pacientes aptos tenham acesso a tal terapêutica. Objetivos: Verificar se os cardiologistas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) reconhecem a RCV como tratamento não farmacológico e indicam pacientes para a RCV, bem como confirmar se estes pacientes recebem orientação, indicação ou encaminhamento e/ou participam ou participaram do programa. Metodologia: Estudo descritivo prospectivo realizado no período de 25 de outubro a 10 de novembro por meio de aplicação de questionários estruturados elaborados pelos pesquisadores, sendo um questionário para os médicos cardiologistas do HRT e outro para os pacientes internados no Pronto Socorro (PS) da cardiologia do HRT. Resultados: Foram entrevistados 15 cardiologistas com média de idade de 47,8 ± 7,69 anos e tempo de profissão médio de 21,33 ± 6,20 anos. Todos afirmam orientar atividade física a seus pacientes, 60% conhecem serviços de RCV em Brasília e 33,33% dizem ter encaminhado/indicado pacientes do HRT para tal programa. Os 57 pacientes tinham média de idade de 58,10 ± 12,76 anos, 41,38% referem ter recebido orientação para a prática de atividade física, 1,72% afirma ter recebido orientação/indicação médica para RCV e nenhum participa ou participou de tal programa. Conclusão: Poucos médicos indicam e/ou orientam RCV aos cardiopatas, uma minoria dos pacientes aptos à associação do tratamento clínico e medicamentoso com a reabilitação recebeu indicação para a terapêutica e nenhum deles chegou a ser encaminhado e a participar de tal programa. |
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Metodologia: Estudo descritivo prospectivo realizado no período de 25 de outubro a 10 de novembro por meio de aplicação de questionários estruturados elaborados pelos pesquisadores, sendo um questionário para os médicos cardiologistas do HRT e outro para os pacientes internados no Pronto Socorro (PS) da cardiologia do HRT. Resultados: Foram entrevistados 15 cardiologistas com média de idade de 47,8 ± 7,69 anos e tempo de profissão médio de 21,33 ± 6,20 anos. Todos afirmam orientar atividade física a seus pacientes, 60% conhecem serviços de RCV em Brasília e 33,33% dizem ter encaminhado/indicado pacientes do HRT para tal programa. Os 57 pacientes tinham média de idade de 58,10 ± 12,76 anos, 41,38% referem ter recebido orientação para a prática de atividade física, 1,72% afirma ter recebido orientação/indicação médica para RCV e nenhum participa ou participou de tal programa. Conclusão: Poucos médicos indicam e/ou orientam RCV aos cardiopatas, uma minoria dos pacientes aptos à associação do tratamento clínico e medicamentoso com a reabilitação recebeu indicação para a terapêutica e nenhum deles chegou a ser encaminhado e a participar de tal programa.Backgrounds: The cardiovascular rehabilitation (CR) has rarely been considered obligatory, the referral of cardiacs to such program is low and it is estimated that only 25% of apt patients have access to such therapy. Objectives: Check if the cardiologists from Regional Taguatinga’s Hospital – Distrito Federal (HRT) recognize the CR as non pharmacological treatment and indicate patients to CR, as well as confirm if these patients receive guidance, indication or referral and/or participate or participated in the program. Methodology: Descriptive prospective study carried out in the second semester of 2008, through the application of structured questionnaires made by researchers, a questionnaire for cardiologists doctors from HRT and other for the hospitalized patients in tow-truck of cardiology from HRT. Results: Fifteen cardiologists were interviewed with mean age of 47.8 ± 7.69 years old and average time of profession of 21.33 ± 6.20 years. Everyone stated that guide physical activity to their patients, 60% know CR’s services in Brasilia and 33.33% said that they directed/indicated patients from HRT for such program. Fiftyseven patients had mean age of 58.10 ± 12.76 years old, 41.38% reported that they received guidance for the practice of physical activity, 1.72% said that received medical guidance/indication for CR and no-one participate or participated in such a program. Conclusion: Few doctors indicate and/or guiding CR to cardiacs and a minority of these apt patients for the clinical and medicinal treatment’s association with the rehabilitation received indication for the therapy, however none of them came to be directed and to participate in such resource.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2018-11-13T17:14:42Z No. of bitstreams: 1 AnaPaulaAlvesDeAndradeTCCGraduacao2008.pdf: 134317 bytes, checksum: c53712460dd0ff821ee7e47d78e4c703 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-11-16T12:31:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnaPaulaAlvesDeAndradeTCCGraduacao2008.pdf: 134317 bytes, checksum: c53712460dd0ff821ee7e47d78e4c703 (MD5)Made available in DSpace on 2018-11-16T12:31:24Z (GMT). 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Fundamentos: A reabilitação cardiovascular (RCV) raramente tem sido considerada obrigatória, o encaminhamento de cardiopatas para tal programa é baixo e estima-se que apenas 25% dos pacientes aptos tenham acesso a tal terapêutica. Objetivos: Verificar se os cardiologistas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) reconhecem a RCV como tratamento não farmacológico e indicam pacientes para a RCV, bem como confirmar se estes pacientes recebem orientação, indicação ou encaminhamento e/ou participam ou participaram do programa. Metodologia: Estudo descritivo prospectivo realizado no período de 25 de outubro a 10 de novembro por meio de aplicação de questionários estruturados elaborados pelos pesquisadores, sendo um questionário para os médicos cardiologistas do HRT e outro para os pacientes internados no Pronto Socorro (PS) da cardiologia do HRT. Resultados: Foram entrevistados 15 cardiologistas com média de idade de 47,8 ± 7,69 anos e tempo de profissão médio de 21,33 ± 6,20 anos. Todos afirmam orientar atividade física a seus pacientes, 60% conhecem serviços de RCV em Brasília e 33,33% dizem ter encaminhado/indicado pacientes do HRT para tal programa. Os 57 pacientes tinham média de idade de 58,10 ± 12,76 anos, 41,38% referem ter recebido orientação para a prática de atividade física, 1,72% afirma ter recebido orientação/indicação médica para RCV e nenhum participa ou participou de tal programa. Conclusão: Poucos médicos indicam e/ou orientam RCV aos cardiopatas, uma minoria dos pacientes aptos à associação do tratamento clínico e medicamentoso com a reabilitação recebeu indicação para a terapêutica e nenhum deles chegou a ser encaminhado e a participar de tal programa. |
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