Efeitos do treinamento de força e potência sobre a capacidade funcional de idosos saudáveis
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12303 |
Resumo: | Atualmente com o aumento da expectativa de vida, estudos demonstram que a longevidade da população de idosos deve aumentar consideravelmente nos próximos anos. Dados do censo do IBGE (2010) apontam para uma população de mais de 190 milhões de pessoas, sendo que os idosos acima de 60 anos formam o grupo que mais cresceu nos últimos anos, principalmente na última década, representando 12,1% da população brasileira. Com o aumento da população idosa, é importante assegurar um envelhecimento saudável com mais autonomia na realização das atividades diárias, como sentar, levantar, subir escadas e caminhar, atividades essas que estão fortemente relacionadas com a capacidade funcional dos idosos. No processo de envelhecimento há uma perda de massa muscular, denominada sarcopenia (ROSENBERG,1989), que tem início no adulto jovem por volta dos 30 anos. O indivíduo não treinado perde cerca de 10% de sua massa muscular até os 50 anos. Após, perde-se cerca de 1% a 2% da massa muscular a cada ano, tendo fatores que estimulam esta perda. Sedentarismo, ingesta pobre em proteínas, doenças crônicas e hospitalização estão entre os principais. A partir daí o processo de atrofia se acelera visivelmente aos 80 anos que pode ser agravado com a inatividade física. As evidências cientípotê potê- Além da sarcopenia com o avançar da idade, ocorre também uma redução drástica da potência muscular, comprometendo assim a realização de movimentos que exigem força e velocidade. As intensidades recomendadas para se trabalhar potência muscular em idosos variam entre 35 e75% de 1 RM, sendo que cargas moderadas em torno de 50 a 60% de 1 RM parecem ser mais efetivas e seguras em relação a intensidades mais baixas como 35% de1 RM e similares a cargas mais altas como 75% de1RM, porém 8 com menor estresse mecânico. A perda dessa valência física tem relação direta com dificuldades na execução de atividades relacionadas à capacidade funcional citadas acima, além de menor equilíbrio e aumento da incidência de quedas. Uma das principais causas fisiológicas que contribuem para redução da potência com o avançar da idade redução do número e fibras do tipo 2 (contração rápida) e seu recrutamento.O treinamento de força e potência na terceira idade é de suma importância preserva a massa muscular, proporcionando uma melhora da capacidade funcional e qualidade de vida essa população. |
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Atualmente com o aumento da expectativa de vida, estudos demonstram que a longevidade da população de idosos deve aumentar consideravelmente nos próximos anos. Dados do censo do IBGE (2010) apontam para uma população de mais de 190 milhões de pessoas, sendo que os idosos acima de 60 anos formam o grupo que mais cresceu nos últimos anos, principalmente na última década, representando 12,1% da população brasileira. Com o aumento da população idosa, é importante assegurar um envelhecimento saudável com mais autonomia na realização das atividades diárias, como sentar, levantar, subir escadas e caminhar, atividades essas que estão fortemente relacionadas com a capacidade funcional dos idosos. No processo de envelhecimento há uma perda de massa muscular, denominada sarcopenia (ROSENBERG,1989), que tem início no adulto jovem por volta dos 30 anos. O indivíduo não treinado perde cerca de 10% de sua massa muscular até os 50 anos. Após, perde-se cerca de 1% a 2% da massa muscular a cada ano, tendo fatores que estimulam esta perda. Sedentarismo, ingesta pobre em proteínas, doenças crônicas e hospitalização estão entre os principais. A partir daí o processo de atrofia se acelera visivelmente aos 80 anos que pode ser agravado com a inatividade física. As evidências cientípotê potê- Além da sarcopenia com o avançar da idade, ocorre também uma redução drástica da potência muscular, comprometendo assim a realização de movimentos que exigem força e velocidade. As intensidades recomendadas para se trabalhar potência muscular em idosos variam entre 35 e75% de 1 RM, sendo que cargas moderadas em torno de 50 a 60% de 1 RM parecem ser mais efetivas e seguras em relação a intensidades mais baixas como 35% de1 RM e similares a cargas mais altas como 75% de1RM, porém 8 com menor estresse mecânico. A perda dessa valência física tem relação direta com dificuldades na execução de atividades relacionadas à capacidade funcional citadas acima, além de menor equilíbrio e aumento da incidência de quedas. Uma das principais causas fisiológicas que contribuem para redução da potência com o avançar da idade redução do número e fibras do tipo 2 (contração rápida) e seu recrutamento.O treinamento de força e potência na terceira idade é de suma importância preserva a massa muscular, proporcionando uma melhora da capacidade funcional e qualidade de vida essa população. |
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