Influência da ventilação mecânica na função renal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Juliana de Oliveira
Data de Publicação: 2011
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11544
Resumo: A insuficiência renal aguda (IRA) é definida como uma redução súbita (de horas a dias) na taxa de filtração glomerular (TFG) e está associada a um acúmulo de resíduos nitrogenados e alterações nos fluidos, eletrólitos e equilíbrio ácido-base. Esta patologia é uma complicação comum em pacientes criticamente doentes, podendo alcançar taxas de mortalidade superiores a 80%. A IRA nestes pacientes é normalmente parte de uma tríade com choque e insuficiência respiratória, necessitando de ventilação mecânica (VM). A VM pode contribuir para a patogênese da IRA e vários mecanismos têm sido propostos para explicar esta associação, como o comprometimento do fluxo sanguíneo renal (FSR) por hipercapnia e hipoxemia; reação inflamatória sistêmica em resposta ao biotrauma; ativação de vias neuro-humorais e redução do débito cardíaco (DC) pelo uso da pressão positiva no final da expiração (PEEP) resultando na queda da taxa de filtração glomerular (TFG) e oligúria. Objetivos: Analisar a interação rim-pulmão, verificando como o uso da ventilação mecânica pode contribuir para a patogênese da IRA, levando ao aumento no tempo de internação e mortalidade nas unidades de terapia intensiva. Metodologia: O estudo consta de pesquisas em livros e artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais sobre o tema em questão. Realizou-se, para a localização dos trabalhos, busca eletrônica nas seguintes bases de dados Comprehensive Medline (Medical Literature and Retrieval System on Line); CJASN (Clinical Journal of the American Society of Nephrology); SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia); Jornal Brasileiro de Nefrologia, dentre outros. De um total de 37 artigos, apenas 12 atenderam aos critérios de inclusão. Foram analisados artigos publicados nos anos de 2000 a 2010. Conclusão: A ventilação mecânica altera as funções hemodinâmicas contribuindo para a patogênese da IRA nos pacientes criticamente enfermos. Estratégias de ventilação protetora pulmonar com volume corrente baixo 6 ml/Kg, pressão de platô menor ou igual a 30 cm H2O, PEEP individualizada com o objetivo de manter FIO2 < 60%, têm sido utilizadas para diminuir o risco de insuficiência renal.
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spelling Bomfim, Roberta F.Faria, Juliana de Oliveira2018-10-10T16:14:47Z2018-10-022018-10-10T16:14:47Z2011-08-31FARIA, Juliana de Oliveira. Influência da ventilação mecânica na função renal 2011. 30 f. Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia em Terapia Intensiva) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2011.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11544A insuficiência renal aguda (IRA) é definida como uma redução súbita (de horas a dias) na taxa de filtração glomerular (TFG) e está associada a um acúmulo de resíduos nitrogenados e alterações nos fluidos, eletrólitos e equilíbrio ácido-base. Esta patologia é uma complicação comum em pacientes criticamente doentes, podendo alcançar taxas de mortalidade superiores a 80%. A IRA nestes pacientes é normalmente parte de uma tríade com choque e insuficiência respiratória, necessitando de ventilação mecânica (VM). A VM pode contribuir para a patogênese da IRA e vários mecanismos têm sido propostos para explicar esta associação, como o comprometimento do fluxo sanguíneo renal (FSR) por hipercapnia e hipoxemia; reação inflamatória sistêmica em resposta ao biotrauma; ativação de vias neuro-humorais e redução do débito cardíaco (DC) pelo uso da pressão positiva no final da expiração (PEEP) resultando na queda da taxa de filtração glomerular (TFG) e oligúria. Objetivos: Analisar a interação rim-pulmão, verificando como o uso da ventilação mecânica pode contribuir para a patogênese da IRA, levando ao aumento no tempo de internação e mortalidade nas unidades de terapia intensiva. Metodologia: O estudo consta de pesquisas em livros e artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais sobre o tema em questão. 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Estratégias de ventilação protetora pulmonar com volume corrente baixo 6 ml/Kg, pressão de platô menor ou igual a 30 cm H2O, PEEP individualizada com o objetivo de manter FIO2 < 60%, têm sido utilizadas para diminuir o risco de insuficiência renal.Acute renal failure (ARF) is defined as a sudden decrease (from hours to days) in the glomerular filtration rate (GFR) and is associated with an accumulation of nitrogenous wastes and changes in fluids, electrolytes and acid-base balance. This pathology is a common complication in critically ill patients, mortality rates can reach over 80%. ARF in these patients is usually part of a triad with shock and respiratory failure requiring mechanical ventilation (MV). The MV can contribute to the pathogenesis of ARF and several mechanisms have been proposed to explain this association, such as impaired renal blood flow (RBF) for hypercapnia and hypoxemia, systemic inflammatory reaction in response to biotrauma, activation of neurohumoral pathways and reduction of cardiac output (CO) by the use of positive pressure end-expiratory pressure (PEEP), resulting in decreased glomerular filtration rate (GFR) and oliguria. Objectives: To analyze the kidney-lung interaction, looking at how the use of mechanical ventilation may contribute to the pathogenesis of ARF, leading to increased hospitalization and mortality in intensive care units. Methodology: The study included research in books and scientific articles published in national and international journals on the subject in question. Was held for the location of the work, searching the following electronic databases Comprehensive MEDLINE (Medical Literature and Retrieval System on Line) CJASN (Clinical Journal of the American Society of Nephrology), SBN (Brazilian Society of Nephrology); Newspapers Brazilian Nephrology, among others. Of a total of 37 articles, only 12 met the inclusion criteria. We analyzed articles published in the years 2000 to 2010. Conclusion: Mechanical ventilation alters hemodynamic functions contributing to the pathogenesis of ARF in critically ill patients. Lung protective ventilation strategies with low tidal volume 6 ml/Kg, plateau pressure less than or equal to 30 cm H2O, PEEP individualized in order to maintain FIO2 <60%, have been used to decrease the risk of renal failure.Submitted by Cláudia de Fátima Moura (claudiaf@ucb.br) on 2018-10-02T17:20:20Z No. of bitstreams: 1 JulianadeOliveiraFariaTCCLatoSensu2011.pdf: 839464 bytes, checksum: 6f5583cf1db4ad05d10c6fca95d1f192 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-10-10T16:14:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JulianadeOliveiraFariaTCCLatoSensu2011.pdf: 839464 bytes, checksum: 6f5583cf1db4ad05d10c6fca95d1f192 (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-10T16:14:47Z (GMT). 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Acute renal failure (ARF) is defined as a sudden decrease (from hours to days) in the glomerular filtration rate (GFR) and is associated with an accumulation of nitrogenous wastes and changes in fluids, electrolytes and acid-base balance. This pathology is a common complication in critically ill patients, mortality rates can reach over 80%. ARF in these patients is usually part of a triad with shock and respiratory failure requiring mechanical ventilation (MV). The MV can contribute to the pathogenesis of ARF and several mechanisms have been proposed to explain this association, such as impaired renal blood flow (RBF) for hypercapnia and hypoxemia, systemic inflammatory reaction in response to biotrauma, activation of neurohumoral pathways and reduction of cardiac output (CO) by the use of positive pressure end-expiratory pressure (PEEP), resulting in decreased glomerular filtration rate (GFR) and oliguria. Objectives: To analyze the kidney-lung interaction, looking at how the use of mechanical ventilation may contribute to the pathogenesis of ARF, leading to increased hospitalization and mortality in intensive care units. Methodology: The study included research in books and scientific articles published in national and international journals on the subject in question. Was held for the location of the work, searching the following electronic databases Comprehensive MEDLINE (Medical Literature and Retrieval System on Line) CJASN (Clinical Journal of the American Society of Nephrology), SBN (Brazilian Society of Nephrology); Newspapers Brazilian Nephrology, among others. Of a total of 37 articles, only 12 met the inclusion criteria. We analyzed articles published in the years 2000 to 2010. Conclusion: Mechanical ventilation alters hemodynamic functions contributing to the pathogenesis of ARF in critically ill patients. Lung protective ventilation strategies with low tidal volume 6 ml/Kg, plateau pressure less than or equal to 30 cm H2O, PEEP individualized in order to maintain FIO2 <60%, have been used to decrease the risk of renal failure.
description A insuficiência renal aguda (IRA) é definida como uma redução súbita (de horas a dias) na taxa de filtração glomerular (TFG) e está associada a um acúmulo de resíduos nitrogenados e alterações nos fluidos, eletrólitos e equilíbrio ácido-base. Esta patologia é uma complicação comum em pacientes criticamente doentes, podendo alcançar taxas de mortalidade superiores a 80%. A IRA nestes pacientes é normalmente parte de uma tríade com choque e insuficiência respiratória, necessitando de ventilação mecânica (VM). A VM pode contribuir para a patogênese da IRA e vários mecanismos têm sido propostos para explicar esta associação, como o comprometimento do fluxo sanguíneo renal (FSR) por hipercapnia e hipoxemia; reação inflamatória sistêmica em resposta ao biotrauma; ativação de vias neuro-humorais e redução do débito cardíaco (DC) pelo uso da pressão positiva no final da expiração (PEEP) resultando na queda da taxa de filtração glomerular (TFG) e oligúria. Objetivos: Analisar a interação rim-pulmão, verificando como o uso da ventilação mecânica pode contribuir para a patogênese da IRA, levando ao aumento no tempo de internação e mortalidade nas unidades de terapia intensiva. Metodologia: O estudo consta de pesquisas em livros e artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais sobre o tema em questão. Realizou-se, para a localização dos trabalhos, busca eletrônica nas seguintes bases de dados Comprehensive Medline (Medical Literature and Retrieval System on Line); CJASN (Clinical Journal of the American Society of Nephrology); SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia); Jornal Brasileiro de Nefrologia, dentre outros. De um total de 37 artigos, apenas 12 atenderam aos critérios de inclusão. Foram analisados artigos publicados nos anos de 2000 a 2010. Conclusão: A ventilação mecânica altera as funções hemodinâmicas contribuindo para a patogênese da IRA nos pacientes criticamente enfermos. Estratégias de ventilação protetora pulmonar com volume corrente baixo 6 ml/Kg, pressão de platô menor ou igual a 30 cm H2O, PEEP individualizada com o objetivo de manter FIO2 < 60%, têm sido utilizadas para diminuir o risco de insuficiência renal.
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