CORRELAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR COM INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS, ESTÁGIO MATURACIONAL E TESTES NEUROMOTORES EM ADOLESCENTES - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v23n2p81-88

• Main Author: de Farias, João Paulo
• Publication Date: 2015
• Other Authors: Faria, Waynne Ferreira de, Marques Elias, Rui Gonçalves, Antunes, Melissa, Stabelini Neto, Antônio, Santos, Claudinei Ferreira dos
• Format: Article
• Language: por
• Source: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
• Download full: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5096
• topic: Força Muscular; Composição Corporal; Adolescentes

A força muscular é um importante componente da aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho, porém, na adolescência esta variável pode sofrer influencia de diversos fatores, dificultando assim, a análise dos resultados. Assim, objetivou-se correlacionar força muscular com indicadores antropométricos, estágio maturacional, testes neuromotores em adolescentes de ambos os sexos. A amostra foi composta por 12 meninos (14,08±1,40 anos) e nove meninas (14,12±0,58 anos). Para avaliação da força muscular de flexão e extensão do joelho (FJ e EJ respectivamente) foi utilizado dinamômetro isocinético da marca Biodex®, seguindo um protocolo com as velocidades de 60° e 300°/segundo, sendo estes movimentos realizados pelo membro dominante. A composição corporal foi estimada seguindo as equações de Slaughter. Os testes motores utilizados foram: teste de impulsão horizontal, corrida de 50 metros e teste de Legér. A maturação biológica foi avaliada através da maturação sexual por meio do método auto-relatado. A massa magra correlacionou significativamente com extensão e flexão de joelhos a 300º/s para ambos os gêneros (0,751 e 628 para rapazes e 0,925 e 848 para moças. Além disso, foram observadas correlações significativas nos rapazes na extensão e flexão do joelho a 60º/s com impulsão horizontal (0,899 e 0,804, respectivamente) e teste de 50 metros (0,813 e 747, respectivamente). Os resultados apresentados indicam que existe uma influência multifatorial na força muscular de adolescentes, mostrando a necessidade de se considerar os aspectos morfológicos e maturacionais na análise dos resultados.