As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Agripino, Nathalie Alves
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Silva, Edvânia Maria da, Carnut, Leonardo, Raimundo, Rosalva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sociedade em Debate (Online)
Texto Completo: https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2193
Resumo: Nos estudos sobre controle social no Sistema Único de Saúde (SUS) pouco tem se discutido sobre o caso das ouvidorias. Assim, este trabalho visou conhecer a situação das ouvidorias no estado de Pernambuco. Usou-se a abordagem qualitativa através da pesquisa documental de 185 Relatórios Anuais de Gestão (RAG), com a análise de conteúdo das pactuações/execuções descritas pelas secretarias de saúde cuja matriz interpretativa transitou entre a teoria institucional e a Análise Institucional. Ao analisar a situação das ouvidorias, 88,1% (163) dos municípios não implantaram nenhuma no período analisado. Sobre as “situações das ouvidorias descritas”, verificou-se que a temática mais frequente foi “0 Proporção de municípios com ouvidorias implantadas”. Do ponto de vista da análise da institucionalidade, é possível afirmar que a institucionalização das ouvidorias no estado é propositalmente incipiente. Mesmo considerando a padronização que estes documentos detêm, a forma como estes foram pactuados sugere maior preocupação com a norma do que com a participação.
id UCPEL-2_85d09b0fb438105fde7c285207dd4170
oai_identifier_str oai:www.rle.ucpel.tche.br:article/2193
network_acronym_str UCPEL-2
network_name_str Sociedade em Debate (Online)
repository_id_str
spelling As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúdeParticipação SocialInstitucionalizaçãoOuvidoriaRelatórios AnuaisNos estudos sobre controle social no Sistema Único de Saúde (SUS) pouco tem se discutido sobre o caso das ouvidorias. Assim, este trabalho visou conhecer a situação das ouvidorias no estado de Pernambuco. Usou-se a abordagem qualitativa através da pesquisa documental de 185 Relatórios Anuais de Gestão (RAG), com a análise de conteúdo das pactuações/execuções descritas pelas secretarias de saúde cuja matriz interpretativa transitou entre a teoria institucional e a Análise Institucional. Ao analisar a situação das ouvidorias, 88,1% (163) dos municípios não implantaram nenhuma no período analisado. Sobre as “situações das ouvidorias descritas”, verificou-se que a temática mais frequente foi “0 Proporção de municípios com ouvidorias implantadas”. Do ponto de vista da análise da institucionalidade, é possível afirmar que a institucionalização das ouvidorias no estado é propositalmente incipiente. Mesmo considerando a padronização que estes documentos detêm, a forma como estes foram pactuados sugere maior preocupação com a norma do que com a participação.EDUCAT2019-10-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2193Sociedade em Debate; v. 25 n. 3 (2019): Sociedade em Debate; 153-1702317-02041414-9869reponame:Sociedade em Debate (Online)instname:Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)instacron:UCPELporhttps://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2193/1613Agripino, Nathalie AlvesSilva, Edvânia Maria daCarnut, LeonardoRaimundo, Rosalvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-23T19:14:27Zoai:www.rle.ucpel.tche.br:article/2193Revistahttps://revistas.ucpel.edu.br/index.php/rsdPUBhttps://revistas.ucpel.edu.br/index.php/rsd/oaiveramrn@gmail.com||revista@phoenix.ucpel.tche.br2317-02041414-9869opendoar:2022-11-23T19:14:27Sociedade em Debate (Online) - Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)false
dc.title.none.fl_str_mv As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
title As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
spellingShingle As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
Agripino, Nathalie Alves
Participação Social
Institucionalização
Ouvidoria
Relatórios Anuais
title_short As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
title_full As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
title_fullStr As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
title_full_unstemmed As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
title_sort As ouvidorias e sua institucionalização: o controle social nas secretarias municipais de saúde
author Agripino, Nathalie Alves
author_facet Agripino, Nathalie Alves
Silva, Edvânia Maria da
Carnut, Leonardo
Raimundo, Rosalva
author_role author
author2 Silva, Edvânia Maria da
Carnut, Leonardo
Raimundo, Rosalva
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Agripino, Nathalie Alves
Silva, Edvânia Maria da
Carnut, Leonardo
Raimundo, Rosalva
dc.subject.por.fl_str_mv Participação Social
Institucionalização
Ouvidoria
Relatórios Anuais
topic Participação Social
Institucionalização
Ouvidoria
Relatórios Anuais
description Nos estudos sobre controle social no Sistema Único de Saúde (SUS) pouco tem se discutido sobre o caso das ouvidorias. Assim, este trabalho visou conhecer a situação das ouvidorias no estado de Pernambuco. Usou-se a abordagem qualitativa através da pesquisa documental de 185 Relatórios Anuais de Gestão (RAG), com a análise de conteúdo das pactuações/execuções descritas pelas secretarias de saúde cuja matriz interpretativa transitou entre a teoria institucional e a Análise Institucional. Ao analisar a situação das ouvidorias, 88,1% (163) dos municípios não implantaram nenhuma no período analisado. Sobre as “situações das ouvidorias descritas”, verificou-se que a temática mais frequente foi “0 Proporção de municípios com ouvidorias implantadas”. Do ponto de vista da análise da institucionalidade, é possível afirmar que a institucionalização das ouvidorias no estado é propositalmente incipiente. Mesmo considerando a padronização que estes documentos detêm, a forma como estes foram pactuados sugere maior preocupação com a norma do que com a participação.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-20
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2193
url https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2193
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2193/1613
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUCAT
publisher.none.fl_str_mv EDUCAT
dc.source.none.fl_str_mv Sociedade em Debate; v. 25 n. 3 (2019): Sociedade em Debate; 153-170
2317-0204
1414-9869
reponame:Sociedade em Debate (Online)
instname:Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)
instacron:UCPEL
instname_str Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)
instacron_str UCPEL
institution UCPEL
reponame_str Sociedade em Debate (Online)
collection Sociedade em Debate (Online)
repository.name.fl_str_mv Sociedade em Debate (Online) - Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)
repository.mail.fl_str_mv veramrn@gmail.com||revista@phoenix.ucpel.tche.br
_version_ 1750317985284751360