Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanella, Sílvia Maria
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/11338/4177
Resumo: Esta dissertação analisa a figura histórica Malinalli-Malinche em paralelo à personagem Malinalli, na obra Malinche (2007), da escritora mexicana Laura Esquivel, tomando a literatura como referência humanizadora da personagem, cuja tradição histórica estigmatizou como a traidora mexicana a nativa que traduziu os discursos de Cortez por ocasião da conquista do México. Objetiva-se, portanto, problematizar a personagem Malinalli como representação da mulher/figura histórica Malinalli-Malinche, cujas habilidades linguísticas como tradutora conferiram-lhe poder em meio a um cenário duplamente patriarcal - tanto no contexto mexica (asteca) quanto no espanhol -, buscando mapear as diferentes formas como essa personagem foi retratada, representada e traduzida ao longo do tempo e analisar as relações de poder associadas aos lugares de fala que propiciam diferentes discursos. Para tanto, a partir de uma investigação biográfica da personagem e um histórico do seu povo, relatados por escritores da época e contemporâneos, em contraponto aos relatos dos conquistadores espanhóis, adentra-se nos conceitos de Canclini (2003) referentes às culturas híbridas formadas nas fronteiras culturais dos povos em contato, e de Todorov (1993) que analisa Malinche como o símbolo da mistura entre astecas e espanhóis. O segundo momento apresenta um panorama de contextos históricos e sociais que promoveram diferentes acepções ao sujeito feminino, a partir da análise do discurso hegemônico e da construção da identidade em períodos como Iluminismo e Romantismo e da ressignificação da identidade impulsionada pelos movimentos de contracultura, Estudos Culturais e movimentos feministas à guisa de autores como Hall (2003, 2005) e Todorov (2008) discutindo a questão da identidade, Bourdieu (2007, 2009) e Foucault (1979, 1996) destacando nesses autores o conceito de poder e a análise do discurso hegemônico e, ainda, adentrando na crítica feminista com autoras como Simone de Beauvoir (2016), Showalter (1994) e aprofundando a questão da interseccionalidade com base em Davis (2017) e Crenshaw (2017). A análise da obra apresenta a simbologia da língua e do poder da palavra, dos símbolos de mestiçagem e da metáfora de uma Malinche líquida, que, assim como o elemento água, se molda e se adapta de acordo com o ambiente, fazendo referência aos estudos de Bhabha (1998) e Santiago (2000) que teorizam a concepção de hibridismo cultural e entre-lugar na cultura. Por fim, destaca-se a importância de uma escrita revisionista, teorizada por Lemarie (1994) e Zinani (2006), que clamam por uma revisita ao passado, a fim de buscar personagens que passaram a história sendo descritas a partir do ponto de vista do outro, para ressignificar sua identidade e representá-la, assim como a personagem Malinche, como sujeito de sua história.
id UCS_1f0a13187ead43567c95c0adb2c7445a
oai_identifier_str oai:repositorio.ucs.br:11338/4177
network_acronym_str UCS
network_name_str Repositório Institucional da UCS
repository_id_str
spelling Zanella, Sílvia MariaPavani, Cinara FerreiraFeltes, Heloísa Pedroso de MoraesSantos, Rafael José dosZinani, Cecil Jeanine Albert2018-11-27T17:02:51Z2018-11-27T17:02:51Z2018-11-272018-08-14https://repositorio.ucs.br/11338/4177Esta dissertação analisa a figura histórica Malinalli-Malinche em paralelo à personagem Malinalli, na obra Malinche (2007), da escritora mexicana Laura Esquivel, tomando a literatura como referência humanizadora da personagem, cuja tradição histórica estigmatizou como a traidora mexicana a nativa que traduziu os discursos de Cortez por ocasião da conquista do México. Objetiva-se, portanto, problematizar a personagem Malinalli como representação da mulher/figura histórica Malinalli-Malinche, cujas habilidades linguísticas como tradutora conferiram-lhe poder em meio a um cenário duplamente patriarcal - tanto no contexto mexica (asteca) quanto no espanhol -, buscando mapear as diferentes formas como essa personagem foi retratada, representada e traduzida ao longo do tempo e analisar as relações de poder associadas aos lugares de fala que propiciam diferentes discursos. Para tanto, a partir de uma investigação biográfica da personagem e um histórico do seu povo, relatados por escritores da época e contemporâneos, em contraponto aos relatos dos conquistadores espanhóis, adentra-se nos conceitos de Canclini (2003) referentes às culturas híbridas formadas nas fronteiras culturais dos povos em contato, e de Todorov (1993) que analisa Malinche como o símbolo da mistura entre astecas e espanhóis. O segundo momento apresenta um panorama de contextos históricos e sociais que promoveram diferentes acepções ao sujeito feminino, a partir da análise do discurso hegemônico e da construção da identidade em períodos como Iluminismo e Romantismo e da ressignificação da identidade impulsionada pelos movimentos de contracultura, Estudos Culturais e movimentos feministas à guisa de autores como Hall (2003, 2005) e Todorov (2008) discutindo a questão da identidade, Bourdieu (2007, 2009) e Foucault (1979, 1996) destacando nesses autores o conceito de poder e a análise do discurso hegemônico e, ainda, adentrando na crítica feminista com autoras como Simone de Beauvoir (2016), Showalter (1994) e aprofundando a questão da interseccionalidade com base em Davis (2017) e Crenshaw (2017). A análise da obra apresenta a simbologia da língua e do poder da palavra, dos símbolos de mestiçagem e da metáfora de uma Malinche líquida, que, assim como o elemento água, se molda e se adapta de acordo com o ambiente, fazendo referência aos estudos de Bhabha (1998) e Santiago (2000) que teorizam a concepção de hibridismo cultural e entre-lugar na cultura. Por fim, destaca-se a importância de uma escrita revisionista, teorizada por Lemarie (1994) e Zinani (2006), que clamam por uma revisita ao passado, a fim de buscar personagens que passaram a história sendo descritas a partir do ponto de vista do outro, para ressignificar sua identidade e representá-la, assim como a personagem Malinche, como sujeito de sua história.This paper analyzes the historical figure Malinalli-Malinche and stablishes a comparison between the historical and the fictional character of Malinche (2007), written by Laura Esquivel. The study takes literature as a humanizing reference of the character whose historical tradition stigmatized the native who translated Cortez’s speeches for the conquest of Mexico as the Mexican Betrayer. Therefore, the paper aims at problematizing Malinalli's character in literature as a representation of a woman and a historical figure, whose abilities as a translator empowered her in a doubly patriarchal scenario - mexica (Aztec) and Spanish - trying to map the different ways this character was portrayed, represented and translated over time and analyze the power relations associated with the places of speech that provide different discourses. In order to do so, from a biographical investigation of the character and a history of its people, related by writers of the time and contemporaries, as opposed to the Spanish conquistadors, we enter into concepts of Canclini (2003) referring to the hybrid cultures formed in the borders of the peoples in contact, and Todorov (1993) that analyzes Malinche as the symbol of blend between Aztecs and Spaniards. The second moment presents an overview of historical and social contexts that promote the different manifestations to the female subject, starting from the analysis of the hegemonic discourse and the construction of the identity in Enlightenment and the Romanticism and the resignation of the idea driven by gestures of counterculture, Cultural Studies and feminist movements in the guise of authors such as Hall (2003, 2005) and Todorov (2008) discussing the question of identity, Bourdieu (2007, 2009), and Foucault (1979, 1996), highlighting the concept of power and analysis of hegemonic discourse, and then, entering in the critical feminist authors like Simone de Beauvoir (2016), Showalter (1994), and a question of intersectionality based on Davis (2017) and Crenshaw (2017). The analysis of the work presents a symbology of the language and the principles of miscegenation and the metaphor of a liquid Malinche, which, like the water element, shapes and adapts according to the environment. The metaphor refers to the studies of Bhabha (1998) and Santiago (2000) that theorize the conception of cultural hybridism and inter- place in culture. Finally, we highlight the importance of a revisionist writing, theorized by Lemarie (1994) and Zinani (2006), who call for a revisit to the past in order to search for characters who have passed their story being described from the eyes of an outsider, and so re-signify its identity and represent them, as well as Malinche, as the subject of her history.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPESMarina, ca. 1505-ca. 1530Mulheres na literaturaFeminismoMulheres $x IdentidadeWomen in literatureFeminismWomen IdentityPor trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malincheinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do Sulhttp://lattes.cnpq.br/8807087548123928ZANELLA, S. M.Programa de Pós-Graduação em LetrasORIGINALDissertacao Sílvia Maria Zanella.pdfDissertacao Sílvia Maria Zanella.pdfapplication/pdf708756https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/1/Dissertacao%20S%c3%adlvia%20Maria%20Zanella.pdfb6f8b90ee0ce99a9f77f58bb0af11645MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8510https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/2/license.txt0bfdaf5679b458f1c173109e3e8d8e40MD52TEXTDissertacao Sílvia Maria Zanella.pdf.txtDissertacao Sílvia Maria Zanella.pdf.txtExtracted texttext/plain270537https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/3/Dissertacao%20S%c3%adlvia%20Maria%20Zanella.pdf.txt9b1b94e426f06f50e656bd3584d9ca60MD53THUMBNAILDissertacao Sílvia Maria Zanella.pdf.jpgDissertacao Sílvia Maria Zanella.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1181https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/4/Dissertacao%20S%c3%adlvia%20Maria%20Zanella.pdf.jpgbfa0ab5b3dd243cb3b395e286906bfe2MD5411338/41772018-11-27 19:20:23.083oai:repositorio.ucs.br:11338/4177TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQ2F4aWFzIGRvIFN1bCwgYXRyYXbDqXMgZGUKc2V1cyByZXBvc2l0w7NyaW9zLCBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUgZW0gc2V1IHdlYiBzaXRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGRlCmFjb3JkbyBjb20gYSBMZWkgbsKwIDk2MTAvOTgsIGEgcHJvZHXDp8OjbyAob3UgcGFydGUpIGRhIG9icmEgY2l0YWRhLCBjb25mb3JtZSBwZXJtaXNzw7VlcyBhc3NpbmFsYWRhcyBwYXJhIGZpbnMKZGUgbGVpdHVyYSBlL291IGltcHJlc3PDo28gcGVsYSBpbnRlcm5ldCwgYSB0w610dWxvIGRlIGRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGdlcmFkYSBwZWxhIFVDUywgYSBwYXJ0aXIgZGEKZGF0YSBkZSBob2plLCBzZW0gcXVhbHF1ZXIgw7RudXMgcGFyYSBhIFVDUy4KRepositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2018-11-27T19:20:23Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
title Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
spellingShingle Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
Zanella, Sílvia Maria
Marina, ca. 1505-ca. 1530
Mulheres na literatura
Feminismo
Mulheres $x Identidade
Women in literature
Feminism
Women Identity
title_short Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
title_full Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
title_fullStr Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
title_full_unstemmed Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
title_sort Por trás da voz de Malimalli: mapeamento das identidades histórica e literária de Malinche
author Zanella, Sílvia Maria
author_facet Zanella, Sílvia Maria
author_role author
dc.contributor.other.none.fl_str_mv Pavani, Cinara Ferreira
Feltes, Heloísa Pedroso de Moraes
Santos, Rafael José dos
dc.contributor.author.fl_str_mv Zanella, Sílvia Maria
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Zinani, Cecil Jeanine Albert
contributor_str_mv Zinani, Cecil Jeanine Albert
dc.subject.por.fl_str_mv Marina, ca. 1505-ca. 1530
Mulheres na literatura
Feminismo
Mulheres $x Identidade
topic Marina, ca. 1505-ca. 1530
Mulheres na literatura
Feminismo
Mulheres $x Identidade
Women in literature
Feminism
Women Identity
dc.subject.eng.fl_str_mv Women in literature
Feminism
Women Identity
description Esta dissertação analisa a figura histórica Malinalli-Malinche em paralelo à personagem Malinalli, na obra Malinche (2007), da escritora mexicana Laura Esquivel, tomando a literatura como referência humanizadora da personagem, cuja tradição histórica estigmatizou como a traidora mexicana a nativa que traduziu os discursos de Cortez por ocasião da conquista do México. Objetiva-se, portanto, problematizar a personagem Malinalli como representação da mulher/figura histórica Malinalli-Malinche, cujas habilidades linguísticas como tradutora conferiram-lhe poder em meio a um cenário duplamente patriarcal - tanto no contexto mexica (asteca) quanto no espanhol -, buscando mapear as diferentes formas como essa personagem foi retratada, representada e traduzida ao longo do tempo e analisar as relações de poder associadas aos lugares de fala que propiciam diferentes discursos. Para tanto, a partir de uma investigação biográfica da personagem e um histórico do seu povo, relatados por escritores da época e contemporâneos, em contraponto aos relatos dos conquistadores espanhóis, adentra-se nos conceitos de Canclini (2003) referentes às culturas híbridas formadas nas fronteiras culturais dos povos em contato, e de Todorov (1993) que analisa Malinche como o símbolo da mistura entre astecas e espanhóis. O segundo momento apresenta um panorama de contextos históricos e sociais que promoveram diferentes acepções ao sujeito feminino, a partir da análise do discurso hegemônico e da construção da identidade em períodos como Iluminismo e Romantismo e da ressignificação da identidade impulsionada pelos movimentos de contracultura, Estudos Culturais e movimentos feministas à guisa de autores como Hall (2003, 2005) e Todorov (2008) discutindo a questão da identidade, Bourdieu (2007, 2009) e Foucault (1979, 1996) destacando nesses autores o conceito de poder e a análise do discurso hegemônico e, ainda, adentrando na crítica feminista com autoras como Simone de Beauvoir (2016), Showalter (1994) e aprofundando a questão da interseccionalidade com base em Davis (2017) e Crenshaw (2017). A análise da obra apresenta a simbologia da língua e do poder da palavra, dos símbolos de mestiçagem e da metáfora de uma Malinche líquida, que, assim como o elemento água, se molda e se adapta de acordo com o ambiente, fazendo referência aos estudos de Bhabha (1998) e Santiago (2000) que teorizam a concepção de hibridismo cultural e entre-lugar na cultura. Por fim, destaca-se a importância de uma escrita revisionista, teorizada por Lemarie (1994) e Zinani (2006), que clamam por uma revisita ao passado, a fim de buscar personagens que passaram a história sendo descritas a partir do ponto de vista do outro, para ressignificar sua identidade e representá-la, assim como a personagem Malinche, como sujeito de sua história.
publishDate 2018
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2018-08-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-11-27T17:02:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-11-27T17:02:51Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-11-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/11338/4177
url https://repositorio.ucs.br/11338/4177
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCS
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Repositório Institucional da UCS
collection Repositório Institucional da UCS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/1/Dissertacao%20S%c3%adlvia%20Maria%20Zanella.pdf
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/2/license.txt
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/3/Dissertacao%20S%c3%adlvia%20Maria%20Zanella.pdf.txt
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/4177/4/Dissertacao%20S%c3%adlvia%20Maria%20Zanella.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b6f8b90ee0ce99a9f77f58bb0af11645
0bfdaf5679b458f1c173109e3e8d8e40
9b1b94e426f06f50e656bd3584d9ca60
bfa0ab5b3dd243cb3b395e286906bfe2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798308899358507008