Tornar-se mãe: intervenções na perspectiva da psicologia perinatal e da parentalidade

• Autor(a) principal: Maragno, Sarah
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
• Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/11338/11840
• topic: Psicologia; Parentalidade; Maternidade; Psicoterapia

Psicologia perinatal é uma área de atuação e de produção de conhecimento sobre a perinatalidade e a parentalidade. O período perinatal, para a mulher, é considerado como um momento de crise em potencial, podendo ser necessário o apoio do profissional da psicologia. O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo geral identificar possíveis intervenções terapêuticas do profissional da psicologia no processo de se tornar mãe na perspectiva da Psicologia Perinatal e da Parentalidade. E possui como objetivos específicos: apresentar um breve panorama da psicologia perinatal e da parentalidade e seus conceitos principais; e descrever a concepção da psicologia sobre a gestação, o parto e o puerpério, ressaltando as alterações psicossociais mais comuns nesses momentos da vida da mulher. A revisão da literatura foi organizada com base na resposta aos objetivos específicos. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório. Selecionou-se 13 cenas do artefato cultural Um Evento Feliz. O instrumento utilizado foi uma ficha de documentação. Foi utilizada a análise de conteúdo de Laville e Dionne, com o modelo misto de categorização e a interpretação dos dados pelo emparelhamento. Foram elaboradas três categorias, denominadas: Aspectos Biopsicossociais do Processo de Gestação, Vivência do Parto e do Pós-Parto no Contexto Hospitalar e Aspectos Biopsicossociais do Puerpério e dos Cuidados com o Bebê. Na discussão dos resultados, foram apresentadas possíveis intervenções: realização do pré natal psicológico nos momentos da gestação, do parto e do puerpério; possível criação de uma avaliação psicológica para as puérperas antes da saída da maternidade; capacitação para os profissionais da saúde da maternidade, com o incentivo à humanização do pré-natal e do parto; grupo orientativo para a rede de apoio e companheiro, a fim de compreenderem como podem colaborar no puerpério para com a mãe e com o bebê; acolhimento e grupo terapêutico para Bárbara com outras mulheres que estão na mesma fase da maternidade; possível indicação de psicoterapia individual, com o intuito de investigar questões do puerpério. Conclui-se que a maternidade é um campo de atuação amplo e complexo, com diversas questões psicológicas envolvidas. E o profissional da psicologia deve estar atento para essa área de atuação, por existir demanda do público alvo, como também por trabalhar com a prevenção de alterações emocionais ainda no início da vida do bebê. [resumo fornecido pelo autor]