Efeitos de frações inspiradas de oxigênio e modalidades ventilatórias diferentes sobre a idade de cães/Karen Suzane Fuchs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fuchs, Karen Suzane
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC
Texto Completo: http://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000050/0000504c.pdf
Resumo: Orientador: Nilson Oleskovicz
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spelling Efeitos de frações inspiradas de oxigênio e modalidades ventilatórias diferentes sobre a idade de cães/Karen Suzane Fuchs636.089796 20CãoAnestesia veterináriaOrientador: Nilson OleskoviczDissertação (mestrado)-Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Mestrado em Ciência Animal, Lages, 2018Bibliografia: p. 80-93Disponível em formato AcrobatObjetivou-se avaliar diferentes modalidades ventilatórias em cães de diferentes idades submetidos a fração inspirada de oxigênio (FiO2) de 40% e 100%. Foram utilizados 36 cães de diferentes idades, peso médio de 16,6 ± 10,1 kg, ambos sexos, sem raça definida, encaminhados da rotina do hospital veterinário para diferentes procedimentos cirúrgicos. Os animais selecionados foram submetidos a exames clínicos, laboratoriais (hemograma, bioquímico, raio-x torácico e eletrocardiografia), internados no dia anterior ao procedimento, passaram por jejum sólido de 12h e hídrico de 6h. Receberam morfina (0,5 mg/kg) e acepromazina (0,02 mg/kg) como medicação pré anestésica, e após 15 minutos indução com propofol dose/efeito seguida pela intubação orotraqueal, iniciando o fornecimento de oxigênio conforme a FiO2 determinada para cada grupo, mantendo sob anestesia geral com isoflurano em 1 CAM. Após a instrumentalização os animais foram submetidos a 4 diferentes modalidades ventilatórias, iniciando pela ventilação espontânea (VE) seguida da ventilação ciclada a volume (VCV) ou ventilação ciclada a pressão (VCP) e terminando sempre com a ventilação ciclada a pressão com PEEP (VCPP), permaneceram 30 minutos em cada modalidade, todo o período experimental teve duração de 2 horas e em seguida ocorreu a cirurgia em questão. Os parâmetros cardiovasculares mantiveram-se estáveis para todas as FiO2, modalidades ventilatórias e idades. Com relação aos parâmetros ventilatórios, para a FiO2 100% foram observados altos valores de PaCO2 (45 mm/Hg) e shunt (29%), enquanto para a FiO2 40% apresentou PaCO2 (43 mm/Hg) e redução de 44% nos valores de shunt. Com relação as modalidades ventilatórias, a VE e a VCP não mantiveram os animais com adequadas trocas gasosas, apresentando maiores valores de EtCO2 (45 e 43mm/Hg), PaCO2 (49 e 47 mm/Hg) e menores valores de volume corrente (Vc) (200 e 188 ml/kg) respectivamente. A imposição das modalidades ventilatórias aumentou os valores do gasto energético (GE) em relação à VE. Em relação as diferentes idades, os animais adultos e geriátricos apresentaram redução de 32% nos valores de complacência e 22% no Vc, maiores valores de Shunt (26 e 22%), PaCO2 (44 e 46 mm/Hg) e menores valores de IO (453 e 422 mm/Hg), GE e consumo de oxigênio (VO2), em relação aos animais jovens. Avaliando os resultados obtidos foi possível concluir que a FiO2 de 40% apresentou maior estabilidade dos parâmetros hemogasométricos PaO2, PaCO2, índice de oxigenação (entre 485 ? 518) e redução de valores de shunt pulmonar, sendo a fração indicada para a utilização em cães de diferentes idades. A ventilação ciclada a volume (15 ml/kg) mostrou-se a modalidade mais eficiente para ventilar animais de diferentes idades, apresentando maior estabilidade nos parâmetros cardíacos, ventilatórios e hemogasométricos seguida da ventilação ciclada a pressão (12 cmH2O) com PEEP (5 cmH2O). A ventilação espontânea e a ventilação ciclada a pressão (12 cmH2O) não foram eficientes para manter a normocapnia dos animais deste estudo e as modalidades ventilatórias não interferiram nos valores de shunt. Os animais acima de 5 anos, apresentaram maiores dificuldades em manter adequadas trocas gasosas, principalmente quando instituída a FiO2 100%Exigências do sistema: Adobe Acrobat ReaderOleskovicz, Nilson orientadorUniversidade do Estado de Santa Catarina.Mestrado em Ciência AnimalFuchs, Karen Suzane2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000050/0000504c.pdfporpor engTexto em português com resumo em inglêsDisponível também em cd-rom, arquivo em PDF e versão on-linereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESCinstname:Universidade do Estado de Santa Catarinainstacron:UDESCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-20T19:30:38Zmail@mail.com -
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Dissertação (mestrado)-Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Mestrado em Ciência Animal, Lages, 2018
Bibliografia: p. 80-93
Disponível em formato Acrobat
Objetivou-se avaliar diferentes modalidades ventilatórias em cães de diferentes idades submetidos a fração inspirada de oxigênio (FiO2) de 40% e 100%. Foram utilizados 36 cães de diferentes idades, peso médio de 16,6 ± 10,1 kg, ambos sexos, sem raça definida, encaminhados da rotina do hospital veterinário para diferentes procedimentos cirúrgicos. Os animais selecionados foram submetidos a exames clínicos, laboratoriais (hemograma, bioquímico, raio-x torácico e eletrocardiografia), internados no dia anterior ao procedimento, passaram por jejum sólido de 12h e hídrico de 6h. Receberam morfina (0,5 mg/kg) e acepromazina (0,02 mg/kg) como medicação pré anestésica, e após 15 minutos indução com propofol dose/efeito seguida pela intubação orotraqueal, iniciando o fornecimento de oxigênio conforme a FiO2 determinada para cada grupo, mantendo sob anestesia geral com isoflurano em 1 CAM. Após a instrumentalização os animais foram submetidos a 4 diferentes modalidades ventilatórias, iniciando pela ventilação espontânea (VE) seguida da ventilação ciclada a volume (VCV) ou ventilação ciclada a pressão (VCP) e terminando sempre com a ventilação ciclada a pressão com PEEP (VCPP), permaneceram 30 minutos em cada modalidade, todo o período experimental teve duração de 2 horas e em seguida ocorreu a cirurgia em questão. Os parâmetros cardiovasculares mantiveram-se estáveis para todas as FiO2, modalidades ventilatórias e idades. Com relação aos parâmetros ventilatórios, para a FiO2 100% foram observados altos valores de PaCO2 (45 mm/Hg) e shunt (29%), enquanto para a FiO2 40% apresentou PaCO2 (43 mm/Hg) e redução de 44% nos valores de shunt. Com relação as modalidades ventilatórias, a VE e a VCP não mantiveram os animais com adequadas trocas gasosas, apresentando maiores valores de EtCO2 (45 e 43mm/Hg), PaCO2 (49 e 47 mm/Hg) e menores valores de volume corrente (Vc) (200 e 188 ml/kg) respectivamente. A imposição das modalidades ventilatórias aumentou os valores do gasto energético (GE) em relação à VE. Em relação as diferentes idades, os animais adultos e geriátricos apresentaram redução de 32% nos valores de complacência e 22% no Vc, maiores valores de Shunt (26 e 22%), PaCO2 (44 e 46 mm/Hg) e menores valores de IO (453 e 422 mm/Hg), GE e consumo de oxigênio (VO2), em relação aos animais jovens. Avaliando os resultados obtidos foi possível concluir que a FiO2 de 40% apresentou maior estabilidade dos parâmetros hemogasométricos PaO2, PaCO2, índice de oxigenação (entre 485 ? 518) e redução de valores de shunt pulmonar, sendo a fração indicada para a utilização em cães de diferentes idades. A ventilação ciclada a volume (15 ml/kg) mostrou-se a modalidade mais eficiente para ventilar animais de diferentes idades, apresentando maior estabilidade nos parâmetros cardíacos, ventilatórios e hemogasométricos seguida da ventilação ciclada a pressão (12 cmH2O) com PEEP (5 cmH2O). A ventilação espontânea e a ventilação ciclada a pressão (12 cmH2O) não foram eficientes para manter a normocapnia dos animais deste estudo e as modalidades ventilatórias não interferiram nos valores de shunt. Os animais acima de 5 anos, apresentaram maiores dificuldades em manter adequadas trocas gasosas, principalmente quando instituída a FiO2 100%
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